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Governos estrangeiros estariam por trás da censura no Brasil, diz jornalista

Na tarde de 18 de abril o jornalista americano Michael Schellenberg, que iniciou uma série de denúncias sobre o Twitter files, postou um vídeo em seu perfil no X, antigo Twitter, em que afirma que há evidências de que a censura no Brasil foi fruto de “anos de planejamento militar e de inteligência entre EUA e Reino Unido”.

Ainda segundo o jornalista, as principais táticas desenvolvidas por agentes do governo estão focadas em evidências secretas, unidades de espionagem especializadas e proibições permanentes de populistas.

O jornalista destacou o caráter exclusivo do cerceamento de liberdade no Brasil.

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“Em muitos aspectos, o sistema de censura abrangente do Brasil é exclusivo do Brasil. O Complexo Industrial de Censura do Brasil está localizado no judiciário e não no poder executivo, como acontece na Europa, na Comissão Europeia, e nos EUA, no Departamento de Defesa, no Departamento de Segurança Interna, na National Science Foundation e em outras agências.”

Mas ele também salientou as similaridades do que ocorre no Brasil com o que acontece em outros países.

“Noutros aspectos, a censura no Brasil reflete simplesmente a forma mais avançada da visão do Complexo Industrial de Censura criada por funcionários dos governos dos EUA e do Reino Unido, particularmente aqueles que trabalham para as agências militares e de inteligência.”

O jornalista disse ainda que o trabalho de investigação, que culminou nos documentos divulgados pelo X, revela “que atuais e antigos agentes do Departamento de Defesa dos EUA, da CIA, do Departamento de Segurança Interna e do Ministério da Defesa britânico desenvolveram programas abrangentes de censura.”

Schellenberg afirmou também que “o Departamento de Defesa e a National Science Foundation foram apanhados a financiar a criação de ferramentas de censura, incluindo ferramentas baseadas em IA, para que o Facebook, o Twitter e outras plataformas de redes sociais se envolvam em censura em massa.”

Por fim o americano evidenciou que a partir de 2017, diversas agências militares e de inteligência, além de agentes dos governos dos Estados Unidos e do Reino Unido desenvolveram táticas de censura semelhantes às aplicadas pelo Superior Tribunal Eleitoral(TSE).

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