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Governador bolsonarista sanciona PL para homenagear movimento de esquerda dentro das Igrejas e ajuda Lula

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, sancionou no último dia 13 de março, a lei 10.295, que altera o anexo da Lei 5.645, de 6 de janeiro de 2010, para incluir, no calendário oficial do estado do Rio de Janeiro, o Dia Estadual da Teologia da Libertação, a ser comemorado no dia 14 de dezembro. 
“Fica alterado o anexo da Lei nº 5.645, de 6 de janeiro de 2010, que consolida a legislação relativa às datas comemorativas no Estado do Rio de Janeiro, para incluir, no Calendário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, o “Dia Estadual da Teologia da Libertação”, a ser comemorado, anualmente, no dia 14 de dezembro”, afirma o artigo 1º da lei.

Ainda segundo o texto, em seu artigo segundo, “o Dia Estadual da Teologia da Libertação tem a finalidade de promover e celebrar o resgate da memória daqueles que lutaram pela reaproximação da fé cristã aos seus ideais fundantes de justiça social.”

A lei é fruto do Projeto de Lei 934-A/2023 de autoria dos deputados estaduais de extrema-esquerda Verônica Lima(PT-RJ), Marina do MST(PT), Carlos Minc(PSB-RJ) e professor Josemar(PSOL).

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Não é a primeira vez que a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro(Alerj) faz afagos à Teologia da Libertação. Em 2007, um dos principais expoentes da TL no Brasil, Frei Beto recebeu a Medalha Tiradentes, a mais importante comenda da Alerj.

No site da Assembleia é possível encontrar um texto descrevendo à homenagem a Frei Beto.

“HOMENAGEM A FREI BETTO REÚNE CRISTÃOS E SOCIALISTAS NA ALERJ. Bandeiras de Cuba e de outros países da América Latina, imagens de Che Guevara, presença maciça de militantes do Movimento dos Sem Terra (MST) e um plenário lotado, entoando um dos hinos da resistência à ditadura militar, a música Para Não Dizer que Não Falei das Flores”, diz o texto.

Já em 2010, foi a vez de Leonardo Boff, outro entusiasta da TL, também receber a Medalha Tiradentes. 

A Teologia da Libertação é um marxista infiltrado na Igreja católica, que  persegue fieis que seguem a doutrina da Igreja. Embora a Igreja seja rechaçada pela esquerda, de modo geral, a TL é sempre elogiada por militantes da extrema-esquerda.

Mas a origem da TL, explica por que um suposto grupo católico tem apoio dos extremistas de esquerda. Segundo o Mihai Pacepa, ex-general da KGB, que atuou na Romênia comunista,  na década de 70, a Teologia da Libertação tem em suas raízes a mão da União Soviética.

“O movimento nasceu na KGB e teve um nome inventado pela KGB: Teologia da Libertação. Durante esses anos, a KGB teve uma tendência pelos movimentos de “Libertação”. O Exército de Libertação Nacional da Colômbia (FARC –sic–), criado pela KGB com a ajuda de Fidel Castro; o Exército de Libertação Nacional da Bolívia, criado pela KGB com o apoio de “Che” Guevara; e a Organização para Libertação da Palestina (OLP), criado pela KGB com ajuda de Yasser Arafat, são somente alguns movimentos de “Libertação” nascidos em Lubyanka — lugar dos quartéis-generais da KGB”, disse Pacepa em entrevista à agência católica Acidigital, em 2015.

Vale lembrar que os Marx, o pai dos Marxistas, odiava Deus. Diferentemente do que muitos pensam, que Marx era um ateu convicto. Marx foi cristão na juventude, mas após formar-se virou a chave.

“Anseio vingar-me d’Aquele que dita as regras do alto”, a frase de Marx deixa claro que ele não só acreditava na existência de Deus como queria desafiá-lo.