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Força-tarefa cumpre mandados para descobrir de onde veio poluente que deixou 2 milhões de pessoas sem água

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Foto: Reprodução/TV Globo

Nesta segunda-feira (08/04), uma força-tarefa do governo do RJ iniciou a Operação Águas Claras, que visa identificar de onde veio a substância que deixou 2 milhões de pessoas sem água por pelo menos 3 dias na Região Metropolitana do Rio de Janeiro na semana passada.

Agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), com apoio de outras unidades da Polícia Civil e do Inea, saíram para cumprir mandados de busca contra 16 empresas que utilizam tolueno em seu processo de produção — 14 delas ficam no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Numa das primeiras empresas fiscalizadas, o local foi periciado pela polícia, e o responsável técnico da empresa foi conduzido para a delegacia.

A Justiça também determinou a apreensão nesses locais de amostras de tolueno, a fim de compará-las com o material coletado pela Cedae no manancial de Imunana-Laranjal.

Na última quarta-feira (03/04), a Cedae teve de parar a captação de água na Estação de Imunana-Laranjal ao identificar no manancial altas concentrações de tolueno, solvente altamente danoso à saúde se ingerido ou inalado. O sistema fornece água tratada às cidades de São Gonçalo, Niterói e Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, além parte de Maricá, na Região dos Lagos, e à Ilha de Paquetá, na capital.

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Jornalista, radialista e produtora de conteúdo, apaixonada por cultura, turismo e pelo Rio


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