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Flamenguista volta ao Rio e tenta “retomar vida” após soltura, diz defesa

São Paulo – O flamenguista Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, retornou ao Rio de Janeiro na noite dessa quarta-feira (12/7) após deixar o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, onde estava detido desde sábado (8/7). Ele havia sido indiciado por homicídio doloso pela morte da palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, de 23 anos, em uma briga de torcida no entorno do Allianz Parque.

A Justiça determinou a soltura após um pedido do Ministério Público de São Paulo. O promotor Rogério Zagallo afirmou que, de acordo com imagens feitas por outros torcedores, Leonardo não foi o responsável por atirar a garrafa que feriu a jovem no pescoço. Ele ainda é investigado pela participação na briga. Em depoimento, ele admitiu ter atirado pedras de gelo durante a confusão.

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O advogado de Leonardo, Renan Bohus, diz ao Metrópoles que o suspeito não tinha dimensão da repercussão que o caso ganhou na mídia.

“Ele ficou muito aliviado quando soube do alvará de soltura. Mas a primeira coisa que eu fiz foi avisar que toda a mídia estava do lado de fora esperando ele. Ele só teve noção ontem (quarta) à noite. Mesmo porque nós aqui fora não queríamos passar essas informações para ele, para não deixá-lo mais preocupado”, diz o advogado.

“Nós o orientamos a não pegar no celular de cara, falar apenas com os familiares. Ele ficou mais de uma hora falando com a família. Nós disponibilizamos um outro aparelho para ele. É hoje que ele vai ter esse contato com as informações da mídia”, completou.

Segundo Renan Bohus, Leonardo, que trabalha como atendente em uma loja, deve retornar ao trabalho na próxima segunda-feira.

“Essa história só não gerou prejuízo para o Leonardo profissionalmente porque as pessoas do trabalho dele tinham consciência de que ele não tinha cometido nenhum delito. Agora é retomar a vida”, afirma o advogado.

“O Leonardo estava com medo. Ele seria transferido para Guarulhos e temia que lá tivesse problemas com a sua segurança, por conta de torcedores rivais. É comum que presos se rebelem em casos como esse.”

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