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Favelas registram temperaturas até 10ºC mais altas em relação a regiões elitizadas; veja motivos




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Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro – Foto: Daniel Martins/Diário do Rio

Pesquisa recente elaborada conjuntamente pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro e o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo aponta que favelas e periferias costumam registrar variações térmicas acima da média em relação a regiões consideradas elitizadas, com a diferença podendo chegar até 10ºC a mais.

De acordo com o estudo, ausência de arborização; presença excessiva de asfalto e concreto; e poluição atmosférica são os principais causadores das altas temperaturas nas regiões menos desenvolvidas das cidades. Esses locais são intitulados como ”ilhas de calor”.

Paralelamente às diferenças climáticas, os institutos de pesquisa Locomotiva e Data Favela, em parceria com a Central Única das Favelas, mostram que cerca de 67% dos moradores de regiões periféricas são negros. Segundo André Fernandes, fundador da Agência de Notícias das Favelas, isso é uma mostra da desigualdade existente no país.

”Isso não é um problema de uma comunidade, é um problema de todas. A crise climática chegou e ela não atinge a todos da mesma forma. É dever dos governos aplicar políticas públicas para reduzir os impactos que as favelas vêm sofrendo com o calor excessivo”, afirma ele.

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Raphael Fernandes

Raphael Fernandes é jornalista, baixista e apaixonado por futebol. Integra a equipe do DIÁRIO DO RIO desde fevereiro de 2019 e, paralelamente, atua como repórter no radialismo esportivo carioca.



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