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Família de diretor do HC aguarda fim de congresso para fazer velório

São Paulo – A família do diretor de ortopedia do Hospital das Clínicas de São Paulo, Marcos de Andrade Corsato, morto em ataque a tiros no Rio de Janeiro na noite da última quarta-feira (4/10), aguarda o fim do congresso internacional do qual o médico participava na capital carioca para realizar o velório dele. Segundo a família, a ideia é que os colegas de Marcos possam participar.

“O congresso acaba amanhã, temos que dar oportunidade dos colegas conseguirem chegar. Ainda não definimos a data”, diz Marlise de Andrade Corsato, irmã do médico, ao Metrópoles. A mulher diz que o corpo dele será enterrado em São Paulo.


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Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, viajou ao Rio de Janeiro para participar do Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo (Mifas), que teve início nessa quinta-feira (5/10). Os organizadores do evento cancelaram a cerimônia de abertura após o ocorrido.

Marcos estava em um quiosque na Barra da Tijuca, próximo ao Posto 4, com outros três cirurgiões quando homens armados chegaram de carro e fizeram dezenas de disparos. Além dele, Perseu Ribeiro de Almeida, 33, e Diego Ralf Bomfim, 35, morreram. Daniel Sonnewend Proença, de 33 anos, sobreviveu e passou por cirurgia na quinta-feira.

O corpo de Diego Bonfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP), está sendo velado em Presidente Prudente neste momento. O enterro está previsto para a manhã de sábado.

Assista ao vídeo da execução:

 

Investigação

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) segue a linha de investigação de que o médico Perseu Ribeiro de Almeida teria sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras.

O ataque foi próximo a um quiosque na altura do Posto 4, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. As testemunhas viram um grupo sair de um carro e atirar contra os médicos.

Suspeitos encontrados mortos

Três dos quatro suspeitos de serem os executores dos médicos mortos no Rio de Janeiro teriam sido julgados por um “tribunal do crime” e executados por traficantes da facção Comando Vermelho (CV). A decisão teria sido tomada por meio de uma videoconferência feita de dentro do presídio Bangu 3, de acordo com informações do portal g1.

Os chefes do CV estariam irritados pelas mortes dos inocentes, que eram ortopedistas e foram ao Rio para um Congresso sobre técnicas da profissão. O “engano” teria selado o destino dos executores.

Após a decisão dos chefes do CV, uma reunião do “tribunal do crime” teria sido realizada no bairro da Penha para tratar da tortura e das mortes dos assassinos dos médicos.

Equipe Sombra

O grupo responsável pela execução dos médicos era parte da conhecida “Equipe Sombra”, também investigada pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).

Dois dos quatro corpos suspeitos pela execução dos três médicos foram identificados. Os corpos seriam de Philip Motta e Ryan Nunes de Almeida.

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