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Fala de Lula sobre escravidão merecia penteada, mas seu sentido é inequívoco

É difícil que Lula passe uma semana sem dizer uma impropriedade.

Numa parada em Cabo Verde ele disse que “temos profunda gratidão ao continente africano por tudo que foi produzido durante 350 anos de escravidão no nosso país“.

Os céus caíram. Parecia que Bernardo Pereira de Vasconcelos havia ressuscitado. Em 1843 ele disse que “a África tem civilizado a América”. Bernardo não era apenas um defensor da escravidão, ele defendia o contrabando de africanos e combatia o projeto de uma ferrovia do Rio a Resende.

Foi-se com muita sede ao pote. Eis a frase e o raciocínio de Lula, ao seu modo palanqueiro:

“Nós, brasileiros, somos formados pelo povo africano. A nossa cultura, a nossa cor, o nosso tamanho é resultado da miscigenação de índios, negros e europeus. […] Temos profunda gratidão ao continente africano por tudo que foi produzido durante 350 anos de escravidão no nosso país. […] Achamos que a forma de pagamento que um país como o Brasil pode fazer [está em] tecnologia, a possibilidade de formação de gente para que tenha especialização para as várias áreas que o continente africano precisa, industrialização e agricultura”.

A fala merecia uma penteada, mas seu sentido é inequívoco.

Ministério capenga

Às vésperas de uma mudança cosmética no ministério, o comissariado deixou circular a notícia de que a verdadeira reforma virá no fim do ano ou no início de 2025.

Assim consegue-se multiplicar o número de interessados nas cadeiras e dividir o empenho de quem está nas cadeiras.


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