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Execução de advogado no RJ: Três suspeitos identificados, um preso e novas revelações

A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro já conseguiu identificar três suspeitos de participação na execução do advogado Rodrigo Marinho Crespo. O crime aconteceu no dia 26 fevereiro, no centro da cidade.

Os suspeitos são Eduardo Sobreira Moraes, o policial militar Leandro Machado da Silva (lotado no Batalhão de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense), e Cezar Daniel Mondego de Souza, que recentemente foi exonerado de um cargo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 

A justiça decretou a prisão temporária desses suspeitos pelo prazo de 30 dias. Cezar Daniel foi preso na manhã desta terça-feira (05) e os outros dois suspeitos estão foragidos. 

Um fato importante apurado pela Polícia é que três dias após o assassinato, Eduardo foi nomeado para um cargo no departamento de patrimônio da Alerj. Ele entrou no lugar do suposto comparsa, Cezar Mondego, que foi exonerado desta mesma função.  

Os atos de nomeações e exonerações foram assinados pelo presidente da Casa, deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil) e pelo deputado Rosenverg Reis (MDB), primeiro secretário do Legislativo.

Nesta segunda-feira (04), quando o fato ganhou repercussão na imprensa, a assessoria de Bacellar veio à público informar que a nomeação de Eduardo Sobreira foi tornada sem efeito.

De acordo com reportagem do G1, Eduardo foi motorista de vários deputados e tem uma boa relação com alguns deles. 

a Polícia descobriu também que o PM Leandro Machado trabalha para Vinícius Pereira Drumond, filho do falecido contraventor Luizinho Drumond, e ligado ao jogo do bicho.

Leandro teria alugado os carros usados no assassinato. Um dos sócios da locadora de veículos, que fica na Taquara, na Zona Oeste do Rio, disse em depoimento à Polícia que o PM era um cliente antigo e que tinha sido indicado por Vinícius Drumond como um dos seguranças da contravenção.

Os dois usavam o nome de um laranja para assinar contratos de locação de veículos. Segundo os investigadores, o trio levou pelo menos os três dias, antes do assassinato, colocando em prática estratégias para enganar a Polícia e dificultar a identificação dos assassinos.

Um dos planos foi na logística com os automóveis. Eles alugaram dos veículos idênticos, mas com a placa de um deles clonada. Esses carros são da mesma marca e da mesma cor, estratégia para não chamar a atenção das pessoas que estavam passando pelo local onde o crime seria praticado.

O celular usado por Leandro tinha um número internacional para dificultar o rastreamento. As tarefas também foram divididas: Cezar e Eduardo ficaram responsáveis pela vigilância e monitoramento da vítima até o dia do assassinato, enquanto que Leandro ficou responsável pelo aluguel dos carros.

Agora a Polícia Civil trabalha para descobrir quem é o mandante desse crime e qual a motivação. Uma das pistas que a polícia está investigando é o fato revelado pelas testemunhas que Rodrigo estava com a intenção de atuar no mercado de apostas online. 

*Da Agência Fonte Exclusiva. Compartilhe esta notícia do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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