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Escola cívico-militar promove presença inadequada de policiais na educação, diz instituto

O Instituto Alana, de defesa dos direitos das crianças, divulgou nesta segunda-feira (27) nota de repúdio à lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) que cria as escolas cívico-militares em São Paulo e criticou a violência policial contra estudantes que se manifestavam na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo).

O Alana, que pede a revogação da lei, afirma que, a partir das experiências já observadas no país, a proposta sancionada vai contra a garantia do direito à educação de qualidade por apresentar problemas estruturais.

A instituição cita, entre os problemas, o fato de desviar recursos da pasta educacional, representar uma desvalorização dos profissionais da educação e ir na direção contrária de uma educação democrática, integral e inclusiva dos estudantes.

Também afirma que as escolas cívico-militares não têm fundamentação técnica e com evidências de impactos positivos, ferem o princípio da gestão democrática e autonomia escolar, restringem a liberdade de ensino dos professores em relação aos conteúdos pedagógicos e promovem a presença inadequada de policiais em atividades educacionais.


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