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Entenda: Esquerda quer barrar Trump em mais de 20 Estados via judiciário e Suprema Corte terá que decidir.

Travestido de democracia, o duplo golpe antidemocrático em que um tribunal no Colorado e um burocrata não eleito no Maine decidiram que Donald Trump não pode aparecer nas cédulas das eleições primárias é só o começo. Há ainda muitos mais estados onde a mesma estratégia está em andamento para proibir o candidato que atualmente lidera a corrida nacional de concorrer.

Fato é que a campanha para retirar o ex-presidente Donald J. Trump das urnas esquentou.  Os arguementos são baseados numa cláusula obscura de uma alteração constitucional promulgada após a Guerra Civil Americana que desqualifica funcionários governamentais que “se envolveram em insurreição ou rebelião” para ocuparem cargos.

As ações judiciais visando impedir Trump de concorrer nas eleições foram movidas em cerca de 30 estados, mas muitas foram rejeitadas. Além de Colorado e Maine, existem atualmente ações judiciais ativas contestando a elegibilidade de Trump no  Alasca, Arizona, Califórnia, Colorado, Flórida, Louisiana, Nevada, Nova Hampshire, Novo México, Nova York, Carolina do Norte, Oregon, Carolina do Sul, Texas, Vermont , Virgínia, Virgínia Ocidental, Wisconsin e Wyoming , de acordo com uma  pesquisa do New York Times  sobre a situação, totalizando assim 21 Estados.

Somados, estes Estados onde a candidatura de Trump está sob contestação judicial contabilizam 269 votos eleitorais, num cenário em que são necessários 270 para vencer. 

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Colorado e Maine disseram que Trump não pode permanecer nas suas urnas; em outros estados destacados, há litígios em andamento para impedi-lo de disputar as eleições primárias. (crédito: infowars)

O Estados em vermelho são os que podem impedir Trump de concorre. E embora haja muito vermelho nesse mapa, ele subestima o alcance do fenômeno. Estes são apenas os estados onde as autoridades podem decidir de forma contrária a Trump.

Outros Estados podem voltar à carga, mesmo após decisões contrárias. Alguns deles são estados como Michigan e Minnesota, onde as contestações à participação de Trump nas eleições primárias foram rejeitadas. Essas decisões não cobriram as eleições gerais, por isso há uma expectativa de que aqueles que querem impedir a particpação de Donald Trump nas eleições voltem a litigar judicialmente pedindo sua exclusão após as primárias do Partido Republicano ocorrerem.

DECISÃO NAS MÃOS DA SUPREMA CORTE

Em virtude da quantidade de ações criadas por juízes de instâncias inferiores ou pessoas ligadas ao Partido Democrata que visam impedir a candidatura de Donald Trump, já na disputa preliminar, ou seja, na disputa interna no partido Republicano, com base nas acusações de que o ex-presidente teria participado de uma insurreição contra o governo dos Estados Unidos, no dia 06 de janeiro de 2021, estando assim, portanto, barrado pela 14ª Emenda Constitucional, apenas a Suprema Corte poderia colocar fim a essa escalada de ações e dar segurança jurídica ao eleitor norte-americano

Vale lembrar que Donald Trump nunca foi acusado, muito menos condenado, de envolvimento em insurreição. Além da dimensão do devido processo, e do fato de o dia 06 de Janeiro nem sequer ter começado a aproximar-se de uma “insurreição”. Há ainda um argumento a ser feito de que a 14ª Emenda não se aplica ao cargo de Presidente.