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Em nota, Ministério da Saúde fala em desabastecimento ‘momentâneo’ de vacina da covid

Nesta quarta-feira (23), o Ministério da Saúde se manifestou sobre a questão das vacinas da Covid-19 e confirmou que há um “desabastecimento momentâneo” do imunizante no país. De acordo com a Pasta, cerca de 1,2 milhão de vacinas já começaram a ser distribuídos aos estados.

Reportagem do jornal Folha S.Paulo apontou que parte dos lotes adquiridos da farmacêutica Moderna perdeu a validade nos estoques do Ministério da Saúde. Foram cerca de 4,2 milhões de doses de um contrato de 12,5 milhões de vacinas da Moderna, adaptadas à variante XBB, ficaram paradas.

Do total, 1,2 milhão foi recolhida para troca por unidades com validade estendida. As outras 3 milhões de doses, vencidas, devem ser substituídas por vacinas da variante JN.1 em dezembro.

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Na nota, o governo disse que “não há falta generalizada de vacinas no Brasil” e garantiu que, até o fim da semana, “todos os estados terão recebido suas doses”.

A Pasta também afirmou que já negocia a compra de mais 69 milhões de novas doses do imunizante.

Leia a íntegra da nota:

Não há falta generalizada de vacinas no Brasil. Houve um desabastecimento momentâneo de vacinas contra Covid-19 no país, entre os dias 16/10, data de vencimento das doses, e o dia de ontem (22/10).

1,2 milhão de vacinas já começaram a ser distribuídas na data de ontem aos estados. São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco, por exemplo, receberão a partir de hoje (23/10) essas vacinas.

Dessa forma, até o final desta semana (25/10) todos os estados terão recebido suas doses. Além disso, já está em execução uma nova compra de 69 milhões de doses que garantirá o abastecimento de vacinas pelos próximos dois anos.

Isso proporcionou também uma redução de aproximadamente 28% no preço da dose unitária, sendo um dos menores preços do mundo. Por exemplo, os EUA pagam até US$ 30 por dose, enquanto o Brasil paga US$ 7 por dose.

Em 2023, quando assumimos a gestão, havia desabastecimento generalizado de vacinas como a Covid pediátrica (pfizer e coronavac), BCG (tuberculose), Hepatite-B, Poliomielite oral, e Tríplice Viral (Sarampo, rubéola e Caxumba). Além de problemas na gestão anterior, algumas dessas vacinas encontram-se em falta no mercado mundial, e outras apresentam desafios de produção nacional.

Para garantir a vacinação de nossas crianças, algumas vacinas como a Meningo-C e a DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche) puderam ser substituídas por outras vacinas, como a Pentavalente e a Meningo- ACWY, respectivamente. Em relação à vacina contra Varicela, foi feita aquisição emergencial de 2,7 milhões de doses e a previsão é que as primeiras remessas cheguem em novembro. Paralelamente, está e curso processo de compra regular. No caso das vacinas contra Febre Amarela, 6,5 milhões de doses devem chegar em novembro.

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