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Direita desponta como favorita para vencer nas maiores cidades de SP

Nas eleições municipais de 2020, o partido havia conquistado 172 prefeituras paulistas, o maior número entre todas as legendas, mas chega nas disputais atuais com apenas 43 prefeitos. Para esse ano, a legenda tem apenas dois nomes na liderança das pesquisas nas 15 maiores cidades do estado — Santo André e Piracicaba. Há quatro anos, o PSDB também havia conquistado São Paulo, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Santos e Ribeirão Preto.

Em parte das grandes cidades, as disputas são lideradas por candidatos que abandonaram o PSDB, como é o caso de Eduardo Cury (PL), em São José dos Campos, José Parimoschi (PL), em Jundiaí, e Dário Saadi (Republicanos), em Campinas — este último deixou a legenda há mais tempo.

Desde o início da derrocada tucana, no fim de 2022, o PSD foi a sigla que mais cresceu no estado. O partido de Kassab, que havia eleito 65 prefeitos no estado em 2020, hoje tem 329 candidatos em exercício. O PL, subiu de 40 eleitos para os atuais 56, enquanto que o Republicanos de Tarcísio saltou de 23, em 2020, para os atuais 54 prefeitos.

Os três partidos são os que mais têm candidatos na liderança das pesquisas. O PL, em especial, liderava as intenções de votos em quatro das 15 cidades – em São José, com Eduardo Cury , Mogi das Cruzes, com Mara Bertaiolli, Jundiaí, com José Parimoschi, e Santos, com Rosana Valle. Em Guarulhos, o partido ainda tem grandes chances de chegar ao 2º turno com Lucas Sanches (PL).

Com o apoio de Tarcísio, o Republicanos aparece à frente com Dário Saadi, em Campinas, e Rodrigo Manga, em Sorocaba — ambos com chances reais de venceram no primeiro turno. Em alguns casos, o partido rivaliza com o próprio PL, como acontece em Guarulhos, com Jorge Wilson, e em Santos, com Rogério Santos.

“Sangramento” do PT

O crescimento de partidos de direita em São Paulo também coincide com o “sangramento” do PT observado a partir das eleições municipais de 2016, ano marcado pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e pelo auge da Operação Lava Jato, que prendeu lideranças petistas.

Naquele ano, o PT viu o número de prefeituras paulistas encolher significativamente, saindo de 73 eleitos em 2012 para apenas oito. Desde então, o PT luta, sem sucesso, para se restabelecer no estado. Em 2020, foram apenas quatro prefeituras paulistas conquistadas – em Araraquara, Diadema, Mauá e Matão.

Com a volta de Lula à Presidência da República, em 2022, a promessa de retomada nas eleições deste ano foi reacendida, mas as pesquisas eleitorais realizadas durante o período de campanha indicam que isso não deve ocorrer.

Nas quatro cidades onde o partido venceu em 2020, Araraquara e Matão são as cidades onde os candidatos do partido têm mais chances de êxito nas urnas. Em Diadema, por exemplo, a reeleição de José de Filippi Jr. (PT) é ameaçada por Taka Yamauchi (MDB), empatado com o atual prefeito nas últimas pesquisas.

O cenário que se repete em Mauá, onde o atual prefeito Marcelo Oliveira (PT), que disputa a reeleição, aparecia numericamente atrás de Átila Jacomussi (União Brasil) no levantamento do Paraná Pesquisas de 20 de setembro.

Junto com Campinas e São Bernardo do Campo, Mauá faz parte da curta lista de três cidades entre as 15 maiores do estado onde as pesquisas indicam que o PT tem mais competitividade para chegar ao 2º turno.

Nelas, o partido tem feito um investimento de peso. Em Campinas, a campanha do deputado federal Pedro Tourinho (PT), que disputa o segundo lugar das pesquisas com Rafa Zimbaldi (Cidadania), contou com a presença dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Trabalho, Luiz Marinho, em agendas de campanha, além de vídeos gravados pelo próprio presidente Lula.

Junto com Campinas e São Bernardo do Campo, Mauá faz parte da curta lista de três cidades entre as 15 maiores do estado onde as pesquisas indicam que o PT tem mais competitividade para chegar ao 2º turno.

Nelas, o partido tem feito um investimento de peso. Em Campinas, a campanha do deputado federal Pedro Tourinho (PT), que disputa o segundo lugar das pesquisas com Rafa Zimbaldi (Cidadania), contou com a presença dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Trabalho, Luiz Marinho, em agendas de campanha, além de vídeos gravados pelo próprio presidente Lula.

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