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Deputados vão à PGR contra organizadores de ato pró-Hamas


Parlamentares do PL listaram uma série de crimes

Os deputados federais Ubiratan Sanderson (PL/RS) e Delegado Ramagem (PL/RJ) encaminharam à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma denúncia contra os organizadores de um evento contra Israel no qual um homem grita “Viva o Hamas”.

O anúncio do protesto foi publicado na página do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O banner exibe nomes de partidos de esquerda, como PT e Psol.

Os parlamentares acusam o grupo de se manifestar em defesa das ações terroristas do Hamas contra o Estado de Israel. Iniciados em 7 de outubro, os atentados já provocaram a morte de mais de 2,6 mil pessoas, entre civis e militares.

Postagem a favor do Hamas excluída

Em sua conta oficial do Instagram, o MST chegou a publicar uma convocação ao ato pró-terrorismo. Depois da repercussão negativa, contudo, a publicação foi apagada da página oficial do movimento. Apesar disso, o cartaz teve vários compartilhamentos por parte dos seguidores militantes do MST, circulando nas redes sociais.

Apologia do crime

Segundo artigo 287 do Código Penal Brasileiro, “a apologia de fato criminoso ou de autor de crime” pode levar à detenção de três a seis meses ou gerar multa. 

Conforme os autores da denúncia, embora o assassinato em massa de autoria do Hamas tenha ocorrido fora do território nacional, ele tem “caráter transnacional”.

Comunidade judaica 

Ubiratan Sanderson e Delegado Ramagem mencionam que atualmente a comunidade judaica no Brasil conta com cerca de 120 mil pessoas. Trata-se da segunda maior e a mais antiga da América Latina.

“O Hamas tem como bandeira a criação de um estado islâmico único, sem a comunidade judaica. Ao promoverem atos em defesa desse grupo terrorista, os manifestantes do MST acabam, também, incitando práticas de crimes contra a comunidade judaica”, escreveram os parlamentares.

Aos manifestantes

A denúncia dos deputados federais foi enviada ao subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos. Ele coordena o Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, da PGR

“Solicitamos a adoção de medidas cabíveis para apurar, em toda sua extensão, os autores dos atos em defesa e apologia ao grupo terrorista Hamas. Detectamos indícios da ocorrência dos crimes previstos nos artigos 286 e 287 do Código Penal Brasileiro”, concluíram os parlamentares. 

Com informações da Revista Oeste.

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