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Deputado vai acionar MP contra Ludmilla por intolerância religiosa

A funkeira Ludmilla causou uma celeuma internacional, no final de semana, ao exibir um vídeo durante a música “Rainha da Favela” em sua participação no Coachella Valley Music and Arts Festival, nos Estados Unidos. O trabalho mostrava várias imagens relacionadas ao universo das favelas cariocas. Em um dos takes apareceu a frase “Só Jesus expulsa o Tranca Rua das pessoas”, o que levou o público e seguidores de religiões de matriz afro a acusarem a cantora de preconceito e intolerância religiosa.

Segundo a Agenda do Poder, o deputado Átila Nunes (MDB-RJ) anunciou que vai protocolar uma denúncia contra Ludmilla junto ao Ministério Público solicitando que a produção da artista retire o trecho, o qual considerou ofensivo.

“Ludmilla cometeu o crime de vilipêndio religioso ao exibir publicamente um vídeo claramente agressivo à Umbanda, bem como reforçou o sentimento preconceituoso contra as religiões de matriz africana”, justificou o deputado, que é umbandista.

A funkeira engrossa a fileira de personalidades públicas acusadas de intolerância religiosa. O cantor Latino e o pastor Felippe Valadão já contam com denúncias em andamento na Justiça. Segundo Átila Nunes, assim como Latino e Valadão, Ludmilla teria incorrido em crime semelhante. Átila Nunes também registou queixa contra a artista na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

Nesta segunda-feira, dia 22, Ludmilla se defendeu da acusação de intolerância religiosa em sua conta no X:

“Rainha da Favela [a música] apresenta a minha favela, uma favela real, nua e crua, onde cresci mas infelizmente se vive muitas mazelas: genocídio preto, violência policial, miséria, intolerância religiosa e tantas outras vivências de uma gente que supera obstáculos, que vive em adversidades, mas que não desiste. Estou aqui pelo que é real e não essa versão vitrine importada para gringo achar que esse é um espaço que se reduz a funk, bunda e cerveja!”, disse o expoente do funk carioca – conforme reproduziu a Veja -, que nem assim foi perdoado. O tópico “Intolerância religiosa é crime” ficou entre os mais comentadas na rede social.

No início do ano, a cantora comprou a sede da igreja Casa de Oração por aproximadamente R$ 750 mil. A edificação, que era alugada, fica no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital fluminense. Ludmilla, que já teria investido na sonorização do templo, deu a igreja de presente à pastora Adriana Pereira, cujos cultos costuma frequentar em companhia de familiares.

Com informações da Agenda do Poder e Veja.

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