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Dengue: veterinária explica se cães e gatos podem contrair a doença – Metrópoles


Metropóles
atualizado
O Brasil enfrenta um cenário preocupante, com mais de 300 mil casos suspeitos de dengue apenas neste ano. Com o aumento significativo de pessoas infectadas, especialmente no Distrito Federal, surge a dúvida: cães e gatos também podem contrair a doença?
O mosquito Aedes aegypti é conhecido por transmitir, além da dengue, chikungunya e zika vírus aos humanos. Cães e gatos não podem contrair a doença já que o homem é o único hospedeiro vertebrado do vírus da dengue.
Contudo, o mosquito pode representar riscos para os animais de estimação devido à transmissão do parasita Dirofilaria immitis, responsável pela enfermidade conhecida como “verme do coração”.
 
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Dificuldade respiratória, cansaço, tosse, emagrecimento e mucosas em tons de roxo são algumas das complicações que podem acometer cães e gatos. Em casos mais graves, o animal pode ir a óbito. Ao g1, a veterinária Mariana Rezende explicou que a doença é característica de regiões litorâneas e mais incomum na capital federal.
Para prevenir o “verme do coração”, os tutores precisam higienizar o local onde os animais vivem para evitar a proliferação do mosquito. Uma outra dica da veterinária é usar coleiras antiparasitárias que também atuam como repelentes.
 
A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte
O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles — ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue
Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão
Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada
Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas
Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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