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Dengue em crianças: o que precisamos saber sobre a doença? – Portal Lunetas

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Doença aumentou em 191% quando comparada ao mesmo período de 2021
Dengue em crianças: o que precisamos saber sobre a doença?
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Os casos de dengue aumentaram em 191% quando comparados ao mesmo período em 2021: proteger os pequenos começa dentro de casa.
Segundo o Boletim Epidemiológico 21 divulgado pelo Ministério da Saúde, o número de casos de dengue aumentou em 191% quando comparado a 2021.Entre 2 de janeiro e 28 de maio, foram registrados mais de 1.036 milhão de casos prováveis, sendo 9.318 casos graves até a semana epidemiológica 20. Apesar dos pequenos não serem os principais atingidos pela doença, a dengue em crianças possui um agravamento súbito de sintomas, que podem levar a sequelas graves ou a óbito, caso não seja tratada adequadamente.
A Arbovirose é toda doença causada por arbovírus (tipo de vírus que se origina de animais artrópodes encontrados na natureza) transmitida por mosquitos (principalmente o aedes aegypti). A dengue é uma doença infecciosa viral aguda não contagiosa. A doença pode ser tanto assintomática quanto se apresentar como uma síndrome febril clássica, acompanhada de sintomas como:
Nos menores de dois anos de idade, especialmente em menores de seis meses, sintomas que envolvem dores podem manifestar-se por choro persistente, fraqueza muscular e irritabilidade. Segundo o professor universitário e infectologista pediátrico Marcelo Luiz Abramczyk, é muito importante se atentar aos sinais nesta faixa etária, pois a criança ainda não consegue se comunicar adequadamente. Também vale prestar atenção em sintomas como exantemas (lesões de pele), desidratação, sinais de choque (pulso fraco) e sangramentos. O sangramento indica dengue hemorrágica, forma grave da doença que necessita de atendimento médico rápido.
Apesar de ser considerado caso suspeito de dengue todo paciente que apresenta doença febril aguda. Com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos sinais ou sintomas. Também pode ser considerado caso suspeito a criança que apresenta quadro febril, sem foco infeccioso ou sintomas gripais, e que tenha tido contato com ambientes endêmicos ou com risco epidemiológico para contaminação com o vírus.
Dengue e covid: quais as principais diferenças?

Alguns dos sintomas entre as doenças podem ser compartilhados, como a febre e a fadiga. Mas, na dengue, geralmente, não há manifestações respiratórias, podendo ser confundida com outros quadros infecciosos febris próprios da faixa etária. 
O tratamento é feito com hidratação e analgésicos (paracetamol ou dipirona) para baixar a febre, sem a necessidade de internação nos casos em que não há sintomas de gravidade. O uso de anti-inflamatórios é totalmente contraindicado por causar e/ou acentuar hemorragia enquanto o vírus da dengue ainda está no corpo.
Caso você seja mãe, pai ou responsável de uma criança que já tenha tido dengue anteriormente e que vive em uma região endêmica, existe a possibilidade de vacinar crianças a partir de 9 anos na rede privada. A vacinação é fortemente estimulada nestes casos, pois segundos episódios de dengue em crianças costumam ser mais agressivos do que a primeira vez.
“A vacina se mostrou eficaz para reduzir hospitalizações e casos graves de dengue nos estudos que precederam sua liberação por organismos internacionais, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e várias sociedades médicas”, conta Georgette Beatriz de Paula, pediatra do Grupo Sabin e  mestre em saúde da criança e adolescente pela Unicamp. A vacinação é indicada para indivíduos com idade entre 9 e 45 anos, que não tenham contra-indicações para receber o imunizante.
 *Conteúdo produzido com informações da Agência Brasil, Ministério da Saúde (Publicação “Dengue: diagnóstico e manejo clínico adulto e criança”, de 2013) e Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, da Fiocruz.
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