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Debate na Câmara do Rio destaca desafios em consultas psicológicas para pessoas com autismo

Vice-Presidente da Câmara do Rio, vereadora Tânia Bastos relembrou ação do grupo “Mundo Azul” para divulgação do transtorno. Reprodução: Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Na última terça-feira (11), a Câmara do Rio promoveu um debate público com especialistas com o propósito de discutir o atendimento clínico de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A reunião foi conduzida pela vice-presidente da casa, Tânia Bastos (Rep), e abordou a pauta escolar, juntamente com temas ligados a contextos terapêuticos, com foco na carência de apoio da rede pública municipal aos responsáveis pelas pessoas com autismo.

Um dos temas tratados na reunião foi a espera por consultas com psicólogos e neurologistas, que vai de 10 meses a um ano. Além de explicar algumas questões relacionadas aos procedimentos pelos quais as pessoas com autismo terão que passar até receber o atendimento, a vereadora também salientou que o Poder público e a população devem se atentar nos desejos dos familiares.

“A nossa preocupação é chamar a atenção de toda a sociedade para que, não só a sociedade civil, mas o poder público também possam acompanhar de perto os anseios desses pais e mães”, afirmou.

A vereadora também ressaltou a atuação do grupo de mães “Mundo Azul”, que distribuía folhetos na Barra da Tijuca com a mensagem “O Brasil precisa conhecer o autismo”. As divulgações chegaram a ter um reconhecimento ao nível nacional. 

Os participantes do debate também expressaram preocupações sobre os recentes cancelamentos unilaterais de planos de saúde pelas operadoras. Eles explicaram que seus filhos só conseguiram acesso à mediação no ambiente escolar graças ao atendimento pela rede privada e enfatizaram a importância do acompanhamento profissional.

Em sua apresentação, a advogada Daiane Cavalcanti instruiu os presentes sobre o processo necessário para obter o auxílio governamental destinado a pessoas idosas ou com deficiência, conhecido como BPC-Loas, equivalente a um salário mínimo. Ela destacou a relevância de um diagnóstico médico, entre outras exigências. “A família, para conseguir o auxílio, precisa estar registrada no CAD Único, e manter o registro atualizado”, explicou.

O evento contou ainda com a presença da psicopedagoga Mariane Ribeiro; da psicóloga Adriana Menezes; da assistente social Tânia Regina; e da neuropediatra Dra. Sarita Ortega. 

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