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Corretores de imóveis de luxo têm comissões milionárias, mas precisam ser grandes estrategistas

Vista aérea da zona sul da Cidade do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil – Foto: Fernando Maia | Riotur

O mercado de excentricidades para investidores milionários chama atenção pelo alto investimento, mas, fica o questionamento: quem são os corretores especializados, responsáveis pela intermediação das compras, vendas ou locações de luxo, e como é o faturamento deles? Trabalhando com um público extremamente exclusivo, as comissões são altíssimas.

Normalmente, o percentual de corretagem é de 6% sobre o valor do imóvel, podendo variar conforme o local onde fica a propriedade e outros pormenores da negociação. Dessa forma, vendas de mansões, grandes áreas, edifícios inteiros ou ilhas exclusivas, que chegam a valores em torno dos R$ 2 bilhões, podem gerar um faturamento de até R$ 120 milhões em comissão.

Recentes vendas feitas na cidade, como a mansão de 220 milhões no Jardim Pernambuco, no Leblon, e a venda do Edifício Serrador no Centro do Rio, estão dentre as maiores negociações da cidade nos últimos anos. Ambas realizadas sob os auspícios de integrantes do grupo Sergio Castro Imóveis, sendo a primeira conduzida pelo corretor de alto padrão Paulo Cézar Ximenes e a segunda por um dos titulares da centenária imobiliária, Cláudio André de Castro.

Frédéric Cockenpot, dono de uma imobiliária em Ipanema, contou ao portal de notícias “g1” que em sua empresa os ganhos são distribuídos entre os corretores que captam os imóveis e cuidam dos clientes compradores, além de profissionais que ajudam na parte burocrática, envolvendo a reunião de documentos e transações.

Apesar dos valores altos, não é fácil. Os valores altos fazem com que as negociações sejam lentas, podendo se arrastar por meses. Além disso, por motivos de segurança, compradores e proprietários valorizam a discrição, fator que dificulta a divulgação dos imóveis em muitos casos.

A base para atuar como corretor imobiliário é: ter formação em Técnico em Transações Imobiliárias, Ciências Imobiliárias ou Gestão de Negócios Imobiliários; registrar o estágio no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI); e ter inscrição definitiva no CRECI do seu estado. Porém, para entrar no ramo de alto padrão, é preciso mais. “Persistência, persuasão e contatos são alguns desses requisitos, levando em conta a complexidade das transações, quanto à segurança e à divulgação dos imóveis”, diz Paulo César Ximenes.

Também é preciso saber onde é como anunciar cada tipo de mercadoria, pois os públicos são diferentes. “Tem coisa que vende em redes sociais; outras no boca a boca, uma matéria espontânea no jornal pode resolver outro tipo de imóvel. Tem que ter networking nesta área, pois anúncio deste tipo de imóvel no Zap é jogar dinheiro fora”, explica Castro.

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