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Coordenador de distrito indígena é exonerado do Ministério da Saúde após acusações de assédio sexual e moral

O Ministério da Saúde exonerou Antônio Cícero Santana da Silva Apurinã, coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Purus, após acusações de assédio sexual e moral.

Nomeado em abril do ano passado, o profissional teve a exoneração definitiva publicada no dia 11 de setembro. Em nota enviada ao Terra, a Pasta informou que o “DSEI irá colaborar com as autoridades na investigação sobre as denúncias para que sejam apuradas como prevê a legislação”.

Segundo a Folha de S.Paulo, ao menos quatro denúncias foram feitas por subordinados do então coordenador. Ainda de acordo com o jornal, os casos envolvem acusações de propostas de sexo à servidoras, que, ao resistirem, passavam a lidar com o assédio moral e até dispensas.

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As acusações foram enviadas ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal, em Rondônia e no Amazonas. O Terra entrou em contato com os órgãos, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.

Para assumir interinamente o lugar que era de Apurinã, a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) designou um servidor de carreira, Aroldo Moreira da Costa. A unidade do DSEI fica em Lábrea, no Amazonas.

Recentemente, o Governo Federal viu acusações de assédio também no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Na ocasião, o ministro Silvio Almeida foi exonerado após denúncias.