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Conselheiro da pasta de Anielle questiona acusação a Silvio: “Calúnia”. Video

O ativista Nuno Coelho, integrante do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, insinuou em um vídeo que a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, mentiu sobre o suposto assédio sexual que sofreu do ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida. Coelho afirmou que Almeida sofreu “calúnias” e “inverdades” por ser acusado de assédio sexual por mulheres.

Coelho ocupa um assento titular destinado a entidades não governamentais no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, que é presidido por Anielle Franco. O ativista também é assessor do deputado Vicentinho, do PT de São Paulo.

Disse Coelho em um vídeo divulgado no mês passado, depois que a coluna revelou que o então ministro dos Direitos Humanos era alvo de denúncias de suposto assédio sexual, inclusive contra a ministra da Igualdade Racial.

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“Venho me solidarizar com o ministro Silvio Almeida. Militante histórico, homem probo. […] São calúnias que reputam a ele uma identidade que não condiz com a verdade, muito menos com a personalidade de Silvio Almeida. […] Não há espaço para injustiça, para inverdades, para a desconstrução da sua imagem”.

Na quarta-feira (3/10), Anielle Franco confirmou em depoimento à PF que foi assediada sexualmente por Silvio Almeida. Segundo a ministra, Almeida a abordava de modo inadequado desde o governo de transição, no fim de 2022, e depois importunou a ministra fisicamente.

A coluna questionou Nuno Coelho se ele considera que a ministra da Igualdade Racial mentiu à Polícia Federal. Coelho se esquivou e apenas respondeu: “Não vou me manifestar quanto a isso porque tem um processo em andamento. Vou me manifestar mais adiante quando concluírem o processo”.

Além da Polícia Federal, o Ministério Público do Trabalho apura o caso em um inquérito. Silvio Almeida nega qualquer irregularidade.

Um ex-diretor do Ministério dos Direitos Humanos afirmou em entrevista ter sido vítima de assédio moral de Silvio Almeida. Três ex-alunas de Almeida na Universidade São Judas disseram ter sido assediadas sexualmente pelo então professor.