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Congresso se mobiliza para aprovar projeto que proíbe financiamentos internacionais do BNDES

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O senador Plínio Valério (PSDB-AM) pretende começar a coletar assinaturas para desarquivar e reapresentar um projeto que proíbe o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de financiar obras no exterior.

Na Câmara, também há iniciativas para barrar, ou pelo menos dificultar, os financiamentos internacionais.

O anúncio foi feito na quarta-feira 25, depois que Lula da Silva (PT) afirmou que pretende financiar o gasoduto Néstor Kirchner, na Argentina, e retomar a política de financiamentos internacionais do BNDES — como o Partido dos Trabalhadores fez nos dois mandatos de Lula e Dilma Rousseff.

De autoria do senador não reeleito Reguffe (Podemos-DF), o projeto 261/2015 foi apresentado há 8 anos no Senado e o relator foi Valério. A matéria, em 2019, teve parecer favorável da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mas com o fim do mandato de Reguffe, irá para o arquivo. São necessárias 27 assinaturas para levá-la à tramitação.

Naquela ocasião, Reguffe justificou o projeto, afirmando que a “aplicação de recursos públicos dos contribuintes brasileiros no exterior, com duros problemas no Brasil para serem resolvidos, é inaceitável e absolutamente revoltante”.

Para Valério, em vídeo publicado em seu perfil no Twitter, a proposta “põe um fim nessa farra do PT de financiar obras em outros países”.

Na rede social, ele também afirma que esses financiamentos “geraram calote bilionário para os cofres brasileiros”, referindo-se aos valores não pagos por Venezuela, Cuba e Moçambique.

“É preciso ressaltar que as perdas não se limitaram aos valores não pagos pelos governos estrangeiros, pois houve subsídios diretos e indiretos assumidos pelo Tesouro Nacional para viabilizar essas operações”, informou a CAE, no parecer favorável ao projeto.

A comissão segue afirmando que economicamente, “o resultado dessas operações também foi negativo, devido ao aumento do endividamento público para que o Tesouro Nacional emprestasse recursos a taxas subsidiadas ao BNDES, que financiava os governos estrangeiros”.

Ao fim da análise, a CAE apresentou quatro emendas ao projeto de Reguffe.

fonte: R.O


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