Concentração de renda nos EUA: US$ 44,6 trilhões nas mãos de 1% dos mais ricos
Os norte-americanos mais ricos aumentaram suas fortunas no ano passado e agora possuem US$ 44,6 trilhões em ativos combinados, graças à disparada do mercado de ações, segundo informações divulgadas pela CNBC nesta quinta-feira (28), citando novos dados do Federal Reserve Bank, o Banco Central dos EUA.
O Federal Reserve define que faz parte do clube de 1% mais rico dos Estados Unidos aquele que tem riqueza pessoal superior a US$ 11 milhões.
No quarto trimestre do ano passado, os integrantes deste círculo restrito viram seus respectivos patrimônios líquidos combinados aumentar em cerca de US$ 2 trilhões, de acordo com a CNBC.
A alta foi em grande parte resultado de um rali do mercado de ações no final do ano, quando o valor dos papéis corporativos e de fundos mútuos detidas pelos cidadãos mais ricos dos EUA disparou de US$ 17,65 trilhões para US$ 19,7 trilhões.
Os americanos de classe média também teriam visto sua riqueza aumentar, mas dados do Federal Reserve indicam que o 1% mais rico é o principal beneficiário do rali do mercado de ações, já que os ganhos do mercado permanecem fortemente concentrados nas mãos dos mais ricos.
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Os 10% mais ricos dos americanos possuem 87% das ações e fundos mútuos detidos individualmente, de acordo com a CNBC, enquanto o 1% mais rico detém metade e responde por 30% da riqueza combinada.
“O ganho trimestral se soma a um boom que começou em 2020 com o aumento do mercado da pandemia de Covid-19”, diz a CNBC. Desde então, o patrimônio líquido do 1% mais rico aumentou cerca de US$ 15 trilhões, o que representa quase 50%.
“A desigualdade, que estava em declínio em 2021 e 2022, voltou a crescer em 2023”, destacou o veículo de comunicação, observando que a diferença de riqueza voltou aos níveis pré-pandemia.
*Da Agência Fonte Exclusiva com informações da RT. Compartilhe esta notícia do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.
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