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Companhia aérea escapou do apagão cibernético por usar um Windows extremamente antigo

O recente apagão cibernético que atingiu várias empresas no mundo na última sexta-feira, 19 de julho, não afetou a Southwest Airlines. Surpreendentemente, esta companhia aérea — a quarta maior dos EUA — ainda usa o Windows 3.1, um sistema operacional da Microsoft lançado há mais de 30 anos, em 1992.

O problema que causou a falha nos computadores com versões mais novas do Windows veio de uma atualização errada da CrowdStrike. Isso fez com que muitos computadores parassem de funcionar, mostrando a famigerada tela azul da morte. Esse evento chamou atenção para os riscos de depender de tecnologia que está sempre mudando.

Grandes empresas de aviação, como American Airlines e Delta, foram bastante afetadas. Elas enfrentaram problemas desde remarcação de voos até emissão de bilhetes e registro de manutenção, causando confusão nos aeroportos e cancelamentos de voos.

Embora a Southwest seja criticada pelo uso de sistemas velhos, neste caso, isso a ajudou a evitar a crise. No entanto, seus passageiros ainda sentiram impactos indiretos devido aos problemas nos aeroportos.

Além do Windows 3.1, a Southwest também usa o Windows 95 para gerenciar a escala de funcionários. Isso mostra uma escolha estratégica de se manter com tecnologia antiga mas confiável, numa época onde todos buscam atualizações.

Apesar de serem tecnologias confiáveis, é importante salientar que softwares datados demais não recebem mais atualizações e, por isso, podem ser alvos de hackers. Grupos de cibercriminosos podem explorar brechas de segurança que não serão corrigidas nunca, pois o sistema não receberá mais updates.

Essa preferência por sistemas mais antigos não é só da Southwest. Na Alemanha, por exemplo, o Windows 3.11 ainda é usado em algumas operações ferroviárias.

Não se sabe se a Southwest vai repensar sua estratégia de TI após o apagão. Enquanto isso, continua o debate entre segurança e estabilidade em tecnologias essenciais para empresas no século XXI

Fonte: Tom’s Hardware, Digital Trends

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