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Como acessar o X, caso a rede seja bloqueada no Brasil por Alexandre de Moraes?

Mesmo que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mande o X (ex-twitter) ser retirado do ar no Brasil, porque a empresa deixou de ter representantes legais no país, ainda assim será possível acessar o conteúdo da rede social em território nacional. 

E a dica de como fazer isso foi dada pelo próprio Elon Musk, dono do X, há quase cinco meses. “Para garantir que você ainda possa acessar a plataforma X, baixe um aplicativo de rede privada virtual (VPN)”, recomendou o bilionário aos seus seguidores brasileiros no dia 7 de abril de 2024. Na época, Moraes havia determinado a inclusão de Elon musk na lista de investigados no inquérito das milícias digitais.

Mas o que é VPN? Trata-se de uma “Virtual Private Network” (Rede Privada Virtual) e descreve a oportunidade de estabelecer uma conexão de rede protegida ao usar redes públicas. De acordo com a Kaspersky, multinacional de segurança cibernética, as VPNs criptografam seu tráfego de Internet e disfarçam sua identidade online, sendo que essa criptografia ocorre em tempo real. Uma VPN oculta seu endereço IP, deixando que a rede redirecione você por meio de um servidor remoto, especialmente configurado por um especialista. Ou seja, quando você navega, a fonte de dados é o servidor VPN. 

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E um dos serviços oferecidos pelo VPN é o “Spoofing de localização”, que permite mudar para o servidor de um outro país e “mudar” a sua localização, permitindo a navegação por sites proibidos no Brasil, mas permitidos em outras nações. Dessa forma, um brasileiro poderá acessar a rede X mesmo que ela esteja bloqueada. Uma assinatura de VPN tem custo a partir de US$ 9 (cerca de R$ 50), segundo o Google. 

Deputados e senadores de oposição prometem pressionar o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a pôr em pauta os pedidos de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, por conta do embate do ministro com o bilionário sul-africano, por conta do X.