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Collor tem poucos recursos para se livrar da prisão

Condenado a 8 anos e 10 meses de prisão em regime inicial fechado, pelo Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Fernando Collor de Mello ainda dispõe de poucos recursos judiciais para continuar em liberdade.

Um sábio que já viu de tudo acredita que, antes de ir para a cadeia, Collor deixará o país.

República de Curitiba

O senador Sergio Moro e procuradores da falecida República de Curitiba, que há alguns anos dominaram a cena política nacional, precisam contratar bons advogados.

Em ponto muito menor, repetiram o que faziam larápios apanhados pela Lava Jato, seguros da própria impunidade.

Os Middleton quebraram

Foi à garra a outrora bem-sucedida empresa dos pais de Kate Middleton, a princesa de Gales. Deixou 2,6 milhões de libras, cerca de R$ 16 milhões.

Pelas regras do andar de cima, vai-se dar um jeito.

Pelas regras do andar de baixo, em 1881 um ascendente da princesa estava na cadeia, quase certamente por dívidas.

A PM convida

A repórter Manoella Smith revelou que o cidadão que gravou com seu celular as cenas de um negro sendo amarrado pelo pé e pelas mãos por policiais militares de São Paulo, depois de ter sido apanhado roubando chocolates, foi levado a uma delegacia e lá ficou por quatro horas, até as cinco da manhã.

O cidadão havia reclamado da cena, e um PM perguntou-lhe se era formado em segurança pública. Como não era: “Fica no seu lugar”.

Em seguida, o PM falou ao telefone. Voltou dizendo que ele deveria ir à delegacia, “por bem ou por mal.”

(Em 1955, em Montgomery, a polícia tentava prender motoristas que davam carona aos negros que boicotavam os ônibus segregados.)

A prática de levar à delegacia como testemunhas quem grava cenas de condutas impróprias da polícia é generalizada. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi militar e esteve no Haiti. Ele sabe que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

A Secretaria da Segurança de São Paulo justificou o episódio, dizendo que “o cidadão foi convidado a comparecer à delegacia.” Como repetia Danuza Leão: Fica combinado assim.

Um dia, quem sabe, quando a polícia quiser levar para a delegacia quem grava uma cena, irão também aqueles que gravam esse mesmo convite e, no meio da madrugada, apresentem-se ao delegado dezenas de brasileiros.


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