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'Cenário de pesadelo' assombra PT se Boulos ficar fora do segundo turno

A simples possibilidade de Guilherme Boulos (PSOL) não ir ao segundo turno na eleição para prefeito de São Paulo, embora considerada remota, tem provocado calafrios no PT, pelas consequências negativas que teria.

Um eventual vexame seria uma das maiores derrotas políticas da longa carreira de Lula, que investiu todo o seu capital político na aliança e sofreria um baque rumo à eleição de 2026. Já Boulos perderia muita força como representante da renovação da esquerda pós-lulista.

No PT, este cenário levaria a um duro debate interno sobre a decisão de abrir mão da cabeça de chapa na maior cidade do país. Novos gestos neste sentido em eleições futuras enfrentariam dificuldades.

Na campanha de Boulos, a avaliação predominante é que a esquerda tem força para chegar ao segundo turno e que o voto nele é o mais consolidado da atual corrida.

Mas a resiliência de Marçal, mesmo após o episódio em que um assessor agrediu o marqueteiro de Ricardo Nunes, impressiona os aliados do psolista, o que gera preocupação.

Um efeito já se faz sentir: Boulos viu frustrada sua estratégia de, na reta final, concentrar suas energias em Nunes e precisará também mirar no coach, para não correr riscos de morrer na praia já no próximo domingo (6).

Segundo o Datafolha, Boulos e Marçal estão empatados no limite da margem de erro, com 25% para o candidato do PSOL e 21% para o do PRTB. Nunes aparece com 27%.


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