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CEF oferece R$ 185 milhões ao BTG para encerrar disputa sobre prédio no Centro

A mega loja do Edifício Almirante Barroso tem o tamanho de um pequeno Shopping Center, bem na esquina da Almirante Barroso com a Rio Branco, no coração da região central

A Caixa Econômica Federal (CEF) ofereceu R$ 185 milhões a um fundo do BTG para encerrar a disputa judicial envolvendo o Edifício Almirante Barroso, onde a Caixa teve a sua sede durante décadas até entregá-lo completamente vazio ao banco privado em 2021.

A devolução do Almirante Barroso ao BTG foi bastante tumultuada. A CEF deveria tê-lo feito em novembro de 2020. Mas, o fundo imobiliário FAMB11B, administrado pelo BTG, não o recebeu sob a alegação de que “o imóvel não estava nos padrões de devolução”. O fundo também acionou a Justiça cobrando da CEF o aluguel de dezembro, já que o prédio de 31 andares, não havia sido entregue completamente desocupado. Uma decisão liminar, daquela época, autorizou a Caixa a devolver as chaves no fim de janeiro de 2021. O que só foi feito definitivamente em meados de março.

Mas as disputas judiciais entre as partes são anteriores à saída da Caixa Econômica do icônico edifício. Com contrato inicial firmado em 2002, os bancos brigavam desde 2010 por questões, como o valor do aluguel e dificuldades impostas pela locatária para impedir reformas no prédio, de acordo o fundo.

A proposta extrajudicial apresentada pela Caixa Econômica Federal ao BTG cita especificamente cinco processos na Justiça Federal, os quais deseja encerrar definitivamente.

“Em razão da extinção da locação do referido imóvel, localizado na Av. Rio Branco, nº 174, na cidade do Rio de Janeiro, por parte da Caixa, entendemos que não é do interesse de nenhuma das partes envolvidas na relação locatícia a perpetuação litigiosa”, escreveu um consultor jurídico da Caixa ao fundo, que se prontificou a analisar a proposta.

Construído há quase oito décadas, na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, o Edifício Almirante Barroso foi projetado Paulo Mourão, J.A. Tiedemann e Ney Gonçalves. Após a saída da Caixa, quase 90% do prédio permanece vazio. Atualmente, no local, operam a Casas da Mamãe, loja de bugigangas chinesas; e a empresa administradora do estacionamento do edifício.

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