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Candidatos a governador do RS ignoraram enchentes em planos de governo

Ações de combate e prevenção de enchentes foram ignoradas por quase todos os candidatos a governador do Rio Grande do Sul em seus planos de governo de 2022.

Preocupação muito maior existiu sobre o problema oposto, a estiagem, que costuma afetar as lavouras do estado todos os anos e provocar quebras de produção. O combate à seca recebeu destaque entre as propostas apresentadas.

Segundo análise dos documentos programáticos registrados no ato de inscrição da candidatura no Tribunal Regional Eleitoral, o tema das enchentes foi deixado de lado por 9 dos 11 candidatos: Edegar Pretto (PT), Onyx Lorenzoni (PL), Luiz Carlos Heinze (PP), Ricardo Jobim (Novo), Vicente Bogo (PSB), Roberto Argenta (PSC), Carlos Messalla (PCB) e Cesar Augusto (PCO), além do vitorioso no pleito, o governador Eduardo Leite (PSDB).

Todos eles dedicaram capítulos de seus programas à questão ambiental, prometendo ações para proteção de rios e mananciais, mas sem falar diretamente das enchentes. Tampouco citaram ações para mitigar o efeito da subida das águas ao listarem obras prioritárias.

As duas exceções foram os candidatos Vieira da Cunha (PDT) e Rejane Oliveira (PSTU), que mencionaram o tema, ainda que brevemente.

Vieira prometeu, se eleito, promover “ações efetivas de controle de cheias acompanhado de programas de monitoramento dos níveis dos rios, através de alarmes e ações remotas capitaneadas pela Defesa Civil”.

Já Oliveira disse que era necessário “promover ações de despoluição e desassoreamento de cursos d’água com métodos de baixo impacto, reduzindo enchentes e contaminações”.


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