Caixa Econômica entra na justiça para anular leilão do Gasômetro
A disputa pelo terreno do Gasômetro, na Região Central do Rio, onde o Flamengo planeja construir seu novo estádio, ganhou mais um capítulo em seu imbróglio construtivo. Nesta última sexta-feira (02/08), a Caixa Econômica Federal entrou na Justiça pedindo a anulação do leilão. O clube carioca arrematou o imóvel por R$ 138 milhões na última quarta-feira (31/08), mas a Caixa alega irregularidades no procedimento. A informação foi confirmada pelo portal Tempo Real.
Antes mesmo do leilão, a Caixa já havia tentado impedir sua realização judicialmente. O banco alega que o pregão foi manipulado para garantir que o Flamengo adquirisse o terreno por um valor muito inferior ao inicialmente estimado, que era de R$ 250 milhões. Embora a Caixa não fosse a proprietária do imóvel, ela gerenciava o fundo de investimentos que detinha a posse do terreno, desapropriado pela Prefeitura.
Para fortalecer seu caso, a Caixa Econômica apresentou ao processo fotos de políticos vestindo a camisa do Flamengo durante o leilão. Apesar disso, o banco afirmou que nunca se opôs ao projeto do estádio e se mostrou disposto a retomar as negociações com o clube para vender o terreno de forma justa e consensual.
A Prefeitura do Rio reiterou seu compromisso com a legalidade e transparência do leilão, destacando que o certame público foi aberto a todos os interessados desde o início. A administração municipal enfatizou que o objetivo do leilão é promover a renovação urbana da Zona Portuária, beneficiando uma área abandonada há mais de dez anos.
A Prefeitura garantiu que continuará trabalhando para manter a validade do leilão, acreditando que a iniciativa trará benefícios significativos para a região. A legalidade do procedimento foi confirmada em juízo, segundo a administração municipal.
Até o momento, o Flamengo não se manifestou oficialmente sobre a ação judicial movida pela Caixa.
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