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Brigadeirão: suspeita de envenenar empresário bateu carro na garagem

Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, suspeita de envolvimento na morte de Luiz Marcelo Antonio Ormond, de 44 anos, bateu o carro do namorado numa pilastra da garagem do prédio no dia 18 de maio, data em que laudo de necropsia aponta que o empresário Luiz Marcelo Ormond já estava morto em seu apartamento no Engenho Novo, bairro do Rio de Janeiro.

Segundo as investigações, a mulher teria assassinado o empresário na sexta-feira (17/5), com um brigadeirão envenenado, que continha 50 comprimidos de um medicamento, mas só se mudou do apartamento na segunda-feira (20/5).

O episódio foi narrado pelo porteiro do prédio, em depoimento à polícia. Segundo ele, Júlia parecia estar “nervosa”. A informação é do jornal O Globo.

Ao pedir ajuda ao porteiro, ela teria alegado que aquele era um veículo grande e que a garagem era apertada. O porteiro, então, assumiu a direção do veículo e o colocou na rua. Em seguida, ela disse que precisou deixar o carro na oficina, pois estava com a lataria arranhada.

O porteiro ainda informou à polícia que o empresário Luiz Marcelo tinha ciúme grande de seu carro e, em 28 anos trabalhando no prédio, nunca tinha visto ninguém conduzindo o veículo além do dono.


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Carro encontrado

Na última terça-feira (28/5), a Polícia Civil prendeu uma outra mulher suspeita de envolvimento no crime, Suyane Breschak. Ela atua como cigana e teria ajudado Júlia a se desfazer dos bens do namorado. Júlia é considerada foragida e há mandado de prisão por homicídio qualificado.

A amiga cigana presa pela polícia teria ajudado a suspeita a se desfazer de bens, entre eles esse carro de Luiz Marcelo que Júlia teria batido na garagem. O veículo teria sido vendido por R$ 75 mil e levado para Cabo Frio, na Região dos Lagos.

O automóvel do empresário morto foi encontrado em posse de Victor Ernesto de Souza Chaffin, que foi preso por receptação, visto que a polícia encontrou o telefone celular e o computador de Luiz Marcelo no veículo. Está em apuração a participação do preso na morte do empresário. Em depoimento na 126ª DP (Cabo Frio), o suspeito confirmou saber que o dono do automóvel havia morrido.

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