Brasil sob Bolsonaro vira exemplo negativo em relatório da ONU sobre armas
O Brasil foi citado como exemplo negativo no relatório anual do Alto Comissariado da ONU (Organização das Nações Unidas) para os Direitos Humanos.
O documento faz um alerta sobre os impactos negativos da aquisição civil, posse e uso de armas de fogo, além de como eles desproporcionais em alguns públicos, como a população negra, mulheres e minorias étnicas.
Ao listar razões para o aumento da demanda, como a insegurança causada pela pandemia, uma visão distorcida da masculinidade e medo de vitimização, o Alto Comissariado para Direitos Humanos fala sobre o afrouxamento legislativo e cita o caso brasileiro durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
“Mudanças na legislação parecem contribuir para gerar aumento de demanda na compra de armas por cidadãos. No Brasil, uma série de medidas legislativas afrouxando os requerimentos de compra e aumentando o número e calibre de armas e munições a que civis têm acesso levou as armas na posse de civis a dobrarem entre 2018 e 2022″, descrevem. São usados dados do Instituto Sou da Paz e do Igarapé.
Como uma das recomendações, a Alto Comissariado da ONU aponta a revisão da legislação para tornar o acesso mais restrito.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
sua assinatura pode valer ainda mais
Você já conhece as vantagens de ser assinante da Folha?
Além de ter acesso a reportagens e colunas, você conta com newsletters exclusivas (conheça aqui).
Também pode baixar nosso aplicativo gratuito na Apple Store ou na Google Play para receber alertas das principais notícias do dia.
A sua assinatura nos ajuda a fazer um jornalismo independente e de qualidade. Obrigado!
sua assinatura vale muito
Mais de 180 reportagens e análises publicadas a cada dia. Um time com mais de 200 colunistas e blogueiros. Um jornalismo profissional que fiscaliza o poder público, veicula notícias proveitosas e inspiradoras, faz contraponto à intolerância das redes sociais e traça uma linha clara entre verdade e mentira. Quanto custa ajudar a produzir esse conteúdo?