Bolsonaro e o noticiário nos EUA só sabem especular sua volta
Começou com o Wall Street Journal, três semanas atrás, publicando uma “Exclusiva” com o ex-presidente na Flórida, “Bolsonaro diz que voltará ao Brasil em março para liderar oposição”.
Na última semana, com sua presença na conferência de extrema direita, o extremista The Epoch Times também fez a sua, “Exclusivo: Bolsonaro voltará a liderar a oposição no Brasil em ‘tempos incertos'”.
Até a NBC, marcadamente pró-democrata, produziu uma “Exclusiva” com ele nos corredores, intitulada “Ex-presidente Bolsonaro diz que pretende voltar ao Brasil ainda neste mês” (imagem abaixo).
E no pouco de cobertura que teve da mídia americana para seu discurso antes de Donald Trump, na CNN, a chamada foi também para a volta prometida, porque sua “missão ainda não acabou”.
A Economist chegou a produzir uma análise, especulando sobre o que significaria sua volta.
A Bloomberg tentou outro caminho, ouvindo de um assessor que o governo Lula está “considerando opções para forçá-lo a retornar ao país se ele não voltar voluntariamente”, depois de tanto prometer.
“Bolsonaro vem repetindo que não pretende ficar muito tempo nos Estados Unidos”, anotou a Bloomberg. “Mas solicitou visto americano de seis meses, dando a entender que não tem pressa em deixar o país.”
Em meio ao escândalo das joias, o filho Flavio retomou a pauta, tuitou que ele volta no dia 15, logo em seguida deletou e escreveu que ainda não está confirmado, justificando sentir falta do pai.
Na Reuters, “Filho de Bolsonaro reacende especulações sobre retorno do ex-presidente com tuíte deletado”.
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