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Associação do MP-RJ pede apuração sobre monitoramento de promotora do caso Marielle pela Abin

A Amperj (Associação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) afirma, em nota, que recebeu com “surpresa e indignação” a possibilidade de que tenha ocorrido monitoramento ilegal da procuradora responsável pela apuração do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes por parte da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Na decisão em que autorizou buscas e apreensão contra o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirma ter ficado patente “a instrumentalização da Abin para monitoramento da promotora de Justiça do Rio de Janeiro e coordenadora da força-tarefa sobre os homicídios qualificados perpetrados em desfavor da vereadora Marielle Franco e o motorista que lhe acompanhava, Anderson Gomes”.

Não é citado na decisão o nome da promotora. As promotoras Simone Sibilio e Letícia Petriz integraram a força-tarefa de 2018 a julho de 2021.

Em sua nota, a Amperj afirma que o fato “exige rigorosa apuração, a fim de se afastarem suspeitas ou, caso confirmadas, sejam aplicadas as sanções cabíveis mediante o devido processo legal.”


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