As fortunas dos maiores bilionários do mundo cresceram ainda mais em 2023
As pessoas mais ricas do mundo ficaram ainda mais ricas no ano de 2023, segundo destaca a lista dos 500 maiores bilionários da Bloomberg, publicada na quarta-feira (27) pela agência de notícias econômicas norte-americana.
Cerca de 77% dos bilionários que entraram na lista viram suas fortunas crescerem ainda mais, enquanto outros tiveram certas perdas.
Elon Musk permanece no topo, com um patrimônio líquido estimado em US$ 235 bilhões. O bilionário nascido na África do Sul desalojou o dono da Amazon, Jeff Bezos, do pedestal em meados de 2021, mantendo o primeiro lugar desde então.
Este ano, Musk viu sua fortuna crescer quase US$ 98 bilhões, de acordo com a Bloomberg. Enquanto sua plataforma de mídia social X, antiga Twitter, está em turbulência, presa a idas e vindas com anunciantes e atingida por vários escândalos, o principal ativo de Musk, a Tesla, tem desfrutado de um crescimento constante, solidificando ainda mais sua posição.
O próprio Bezos está atualmente em terceiro lugar, com US$ 178 bilhões, superado por Bernard Arnault, CEO da LVMH (Moët Hennessy Louis Vuitton), cuja riqueza cresceu para cerca de US$ 179 bilhões este ano.
O arquirrival de Musk e dono da Meta, Mark Zuckerberg, teve o segundo maior crescimento absoluto em riqueza este ano, com seu patrimônio líquido aumentando em quase US$ 83 bilhões.
Os dois há muito se envolvem em uma rivalidade pública aberta e até planejavam realizar uma luta de luta, mas a ideia acabou sendo descartada. O crescimento, possibilitado pelo aumento das ações de seu império de mídia social após o colapso de 2022, colocou Zuckerberg em sexto lugar, com US$ 128 bilhões.
Entre os 15 primeiros, na verdade, apenas um único bilionário viu sua fortuna encolher. O bilionário indiano Gautam Adani, presidente do Adani Group, viu seu patrimônio líquido diminuir em US$ 36,3 bilhões, para cerca de US$ 84,3 bilhões, com o desenvolvimento o colocando fora da lista dos 10 primeiros.
A enorme perda – que na verdade se tornou a maior em termos absolutos este ano – foi motivada por um grande escândalo em torno do império de Andani, que eclodiu no início deste ano. Ou seja, o empresário foi acusado de “puxar o maior golpe da história corporativa” e “manipulação descarada de ações”. A empresa, no entanto, negou firmemente todas as acusações.
*Da Agência Fonte Exclusiva com informações da RT. Compartilhe esta reportagem do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.