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Arma de policial federal morto por PM em quiosque no Rio falhou

A arma do policial federal Francisco Elionezio Braga Oliveira e a do policial militar que atirou e matou o profissional passaram por análise da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ). Na noite desse domingo (17/12), após uma confusão em um quiosque, Francisco acabou atingido por um tiro do PM e morreu.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) recebeu um chamado para atender uma ocorrência sobre “um homem armado num quiosque, ameaçando pessoas”. O caso aconteceu na Barra da Tijuca, zona oeste carioca.

A pistola do agente federal foi encontrada pelos policiais da DHC com projéteis sobrepostos, o que pode indicar que houve uma tentativa de disparo. O quiosque onde ocorreu o crime foi isolado nesta segunda-feira (18/12) para ser periciado pelos policiais civis.


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PM entregou a arma

O militar apontado como responsável pelo disparo que vitimou Francisco Oliveira se apresentou a DHC, onde entregou um fuzil e uma pistola. Ele prestou depoimento aos investigadores.

O policial federal estava acompanhado por duas mulheres. Elas teriam tentado interferir na discussão, mas uma delas foi baleada nas nádegas. A moça foi encaminhada para o Hospital Municipal Lourenço Jorge e não corre risco de morte.

Testemunhas contaram aos investigadores que Francisco Oliveira não se identificou como agente federal durante a abordagem. Os presentes no momento da discussão acrescentaram ainda que Francisco teria caminhado em direção a um militar com uma arma em punho e deu um tapa no rosto do PM.

Quem era o policial federal?

Francisco Oliveira, de 38 anos, entrou para a Polícia Federal (PF) em 2 de janeiro de 2013, em Roraima. Atualmente ele estava lotado no Rio de Janeiro, onde atuava no Grupo de Pronta Intervenção (GPI).

O agente federal tinha três filhos, um de 6 anos, outro de 5 anos e um recém-nascido. Ele era casado com uma escrivã da PF.

O policial federal ficou conhecido na mídia depois que salvou uma criança de 7 anos em um restaurante na capital federal. Ele estava em Brasília para participar de um curso de socorrismo operacional no Comando de Operações Táticas (COT).

Imagens obtidas pela coluna Na Mira mostram o momento em que a menina se engasga com arroz e pedaços de linguiça. Logo em seguida, os pais, que estavam sentados próximos, percebem que ela estava com dificuldade para respirar. Em questão de segundos, o pânico tomou conta do restaurante. Pessoas tentaram ajudar e a criança chegou a ficar desacordada na cadeira.

Veja imagens do momento em que o agente salva a menina:

No último 6 de dezembro, o policial federal foi homenageado e agraciado com a “Medalha da Defesa Civil” pelo Governo do Distrito Federal.

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