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Após tapa, deputado quer porte de arma para parlamentares

O deputado federal José Medeiros (PL-MT) apresentou, nesta quinta-feira (21), um projeto de lei que prevê porte de arma de fogo automático para parlamentares da Câmara e do Senado. A atitude do congressista ocorre um dia depois do deputado Washington Quaquá (PT-RJ) dar um tapa no rosto de Messias Donato (Republicanos-ES), durante uma discussão no plenário.

No texto de sua proposta, Medeiros afirma que debates políticos podem “provocar comportamentos radicais”.

“Os embates que são próprios da atividade parlamentar, não poucas vezes, extrapolam os muros das respectivas Casa legislativas, refletindo-se nas ruas, podendo sensibilizar algumas pessoas a ponto de provocar comportamentos radicais com ameaças de agressões físicas e, até mesmo, de atentados contra à vida”, disse ele.

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Medeiros ainda defende que casas legislativas estaduais possam decidir conceder ou não porte de arma aos seus parlamentares.

Atualmente, mesmo os deputados e senadores que possuem porte de arma são proibidos de entrar com elas no Congresso. Isso porque em dezembro de 1963, o até então senador Leopoldo Collor de Mello atirou dentro do plenário contra um rival político e atingiu José Kairala (PSD) no ventre. O congressista não resistiu ao ferimento e morreu.