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Após suposta conferência em presídio, sinal é bloqueado em Bangu 3 e 4

A unidade de Bangu 3 já havia sido alvo de uma operação na última sexta-feira (6/10). Na ocasião, agentes vasculharam celas do presídio em busca de aparelhos celulares de integrantes da facção. Houve apreensão de 22 celulares na operação.

A suposta videoconferência realizada entre os integrantes do grupo dentro da prisão seria para discutir a execução de três médicos por engano. As vítimas, que estavam na cidade para um congresso de ortopedia, foram mortas em um quiosque da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, nesta quinta-feira, o que desagradou à cúpula do crime organizado.

De acordo com as polícias Civil e Federal, um dos médicos, o baiano Perseu Ribeiro de Almeida, foi confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, que seria o verdadeiro alvo dos bandidos. Perseu tinha peso, altura, cabelo e barba parecidos com os do criminoso.

Bloqueios

Há mais de 20 anos os presídios do Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste, começaram a receber sistemas de bloqueio de celular. Primeira unidade de segurança máxima do país, a penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, conhecida como Bangu 1, criada para abrigar os bandidos mais perigosos do Rio, recebeu, antes das demais, o sistema de tecnologia israelense destinado a misturar os sinais dos telefones impedindo a comunicação.

Em setembro de 2023, os presídios de Bangu 2, 3 e 4 também receberam bloqueadores.

Quatro traficantes são suspeitos pelo assassinato de três médicos na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira. Eles foram encontrados mortos nos arredores da Gardênia Azul, também na Zona Oeste. Dentre eles está Philip Motta Pereira, o Lesk, suspeito de ter sido um dos responsáveis por iniciar uma guerra envolvendo traficantes e milicianos.

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