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Após desabamento de prédio, Paes promete mais rigor contra proprietários de imóveis abandonados no Centro do Rio 

Desabamento de casarão no Arco do Teles, Centro do Rio – Foto: Daniel Martins / Diário do Rio

Após o desabamento de parte de um prédio na Parça XV, no Centro do Rio, no domingo (07/10), o prefeito Eduardo Paes fez uma publicação nas redes sociais onde prometeu endurecer a fiscalização contra proprietários de imóveis abandonados na região central da cidade.

Paes visitou os escombros da construção nesta segunda-feira (09/10). O incidente ocorreu no segundo andar de um casarão, localizado na Travessa do Comércio, 19. Não houve vítimas. Por conta do episódio, a Defesa Civil interditou o local.

Há partes instáveis na estrutura, e se fez necessário a interdição do local. Uma faixa de isolamento da foi instalada“, disse o órgão em comunicado.

O chefe do executivo municipal também afirmou que o Poder Público pretende ocupar as regiões históricas do Centro do Rio. Paes se refere ao projeto de reforma de casarões e sobrados de endereços históricos dessa área da cidade, e transformá-los em centros culturais, como teatros e galerias de arte.

Estive agora de manhã vistoriando o desabamento de dois prédios ocorridos ontem no centro no Arco do Teles. Vamos agir imediatamente. Inicialmente jogando muito pesado contra esses proprietários que simplesmente abandonam seus imóveis no Centro do Rio. E vamos avançar na ocupação dessa área tão histórica para nossa cidade”, disse o prefeito.

Foto: Daniel Martins/ Diário do Rio

O DIÁRIO DO RIO já denuncia o abandono de diversos prédios do Centro do Rio faz alguns anos. Em 2021, por exemplo, uma reportagem do portal, mostrava que boa parte desses prédios eram de responsabilidade Municipal, Estadual e Federal.

Um levantamento da época, feito pelo gabinete do vereador Pedro Duarte (NOVO), mostrava que 41% dos imóveis estavam sem uso, em um perímetro analisado na II Região Administrativa da cidade do Rio, que pega a região do Centro e da Lapa. Desses, 52.6% são do Governo do Estado do Rio e 19.3% da Prefeitura.


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