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Advogado diz que cigana só soube de brigadeirão envenenado após crime

Durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (3/6), o advogado da cigana Suyany Breschak, supeita de ajudar Júlia Andrade Cathermol a matar o namorado Luiz Marcelo Ormond envenenado, relatou que a mulher não sabia sobre o plano antes do crime.

“O que eu acredito é que a Suyany tenha sabido depois, somente depois do ocorrido”, explicou.

Questionado sobre o motivo de Júlia ter contado para Suyany que teria envenenado Luiz Marcelo, o advogado Etevaldo Viana Tedeschi relatou que as duas já tinham uma amizade.

A Suyany seria aquela pessoa que faz o trabalho espiritual. Elas já tinham um relacionamento nesse sentido por alguns anos, então ela (Júlia) teria contado para Suyany por causa da convivência e relacionamento que tinham”, apontou. 

Delegado suspeita de cigana

O delegado Marcos Buss, titular da 25ª DP e responsável pelo caso, disse que Suyany é suspeita por participar do crime.

“Prendemos uma suspeita de participação no crime, que é a Suyany, uma prisão temporária, submetida a um processo justo e que sejam asseguradas todas as garantias processuais. Suyane tinha conhecimento antes, durante e depois do plano criminoso da Júlia”, relatou.

Marcos Buss ainda relatou que estão sendo ouvidos dois funcionários da farmácia em que Júlia fez a compra do medicamento e, pela tarde, mais duas pessoas, que não foram identificas, serão ouvidas, pois acreditam que “podem acrescentar nas investigações”.

Entenda o caso

O empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 45 anos, foi encontrado morto no próprio apartamento no bairro do Engenho Novo, Zona norte do Rio. A principal suspeita Júlia Andrade Cathermol Pimenta teria envenenado o homem com um brigadeirão.

Júlia foi ouvida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro dois dias depois de o corpo de Luiz Marcelo ser encontrado, mas foi liberada por falta de base legal para ser presa. Ainda conforme o delegado Marcos Buss, Júlia demonstrou frieza durante o depoimento.

A mulher segue foragida.


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Cigana

A suspeita de ajudar Júlia, a cigana Suyany Breschack, foi presa por participação no homicídio. Em depoimento, a presa confessou que ajudou a dar fim aos pertences da vítima e revelou que boa parte dos ganhos vinha de pagamentos de Júlia, valor que é estimado por R$ 600 mil.

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