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Adesão do PP à base depende de sucessão de Lira, avaliam integrantes do governo

Apesar da proximidade do deputado federal Celso Sabino (União-PA), provável ministro, com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), integrantes do governo não vislumbram a adesão do PP à base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um curto prazo.

Para esses interlocutores de Lula, a entrada do partido depende de debates mais profundos, que passam pela sucessão de Lira na Câmara e pela eleição em Alagoas. Lá o parlamentar é antagonista do senador Renan Calheiros (MDB), aliado de primeira ordem do petista.

O presidente indicou neste sábado (17) para o deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA) que a mudança no Ministério do Turismo vai ficar para depois da sua viagem para a França e para a Itália, na próxima semana.

Lula almoçou com o parlamentar, cotado para assumir a pasta no lugar de Daniela Carneiro, durante viagem a Belém (PA) para o anúncio oficial da COP30 (Conferência do Clima das Nações Unidas). Em um momento reservado, o mandatário disse para Sabino que a situação com a União Brasil estava resolvida e que voltariam a conversar para selar a mudança quando ele retornar da Europa.

Apesar de parte do partido articular para ocupar cargos na gestão atual, o presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), defendeu em entrevista à Folha que a legenda fique na oposição.

Ciro ainda relata que integrantes do governo Lula o procuraram para saber se ele gostaria de manter indicados em cargos. Ele diz ter rechaçado a proposta.


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