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Sindicato de jornalistas do DF denuncia condições degradantes para a imprensa no Alvorada e cobra ação do governo

Na última quarta-feira (23), o Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal redigiu uma carta direcionada à Presidência da República, expondo as “condições degradantes” e a ausência de segurança enfrentada pelos profissionais de imprensa que cobrem os plantões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada. A carta detalha que os jornalistas responsáveis pela cobertura diária da rotina presidencial têm se submetido a condições inadequadas na entrada principal da residência oficial, devido à falta de infraestrutura básica. Estas informações foram divulgadas pelo jornal Estadão.

No documento, o sindicato enfatiza que o “Palácio da Alvorada” tem sido usado com mais frequência para compromissos e reuniões do presidente, especialmente após o acidente doméstico que ocorreu com Lula no fim de semana. No entanto, jornalistas e outros profissionais de mídia têm sido forçados a trabalhar ao ar livre ou dentro de seus carros para se abrigar de condições climáticas adversas, como chuva, sem qualquer suporte estrutural.

A interdição da única sala fechada que funcionava como área de trabalho para os jornalistas, que está atualmente em reforma, intensificou a situação. O lugar, que proporcionava refúgio e bancos de espera, está temporariamente fora de serviço, exacerbando ainda mais as condições, principalmente no que diz respeito à limpeza dos banheiros. Estes têm sido usados com baixa frequência de higienização, o que levou até ao acúmulo de insetos.

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Depois de receber a queixa, a primeira-dama Janja da Silva teve uma breve conversa com alguns repórteres. Ela garantiu que o presidente Lula retornará ao Palácio do Planalto na segunda-feira vindoura e prometeu que uma “estrutura provisória” será arranjada para os profissionais até o término da semana. Além disso, a compromisso foi assumido pela Secretaria de Imprensa do Governo para convocar uma reunião na próxima semana para discutir a situação.

O pedido do Sindicato dos Jornalistas incluiu medidas emergenciais, como a montagem de tendas, mesas e cadeiras, além de pontos de energia e acesso a banheiros limpos, tudo isso para assegurar condições de trabalho dignas.