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Quase 90% dos Cubanos Vivem em Extrema Pobreza Sob o Regime Castrista

A população cubana está lidando com uma severa crise socioeconômica que persiste há vários anos. Segundo um recente relatório do “Observatório Cubano dos Direitos Humanos” (OCDH), houve um aumento na extrema pobreza em 2024, afetando 89% dos habitantes.

A condição desastrosa sob o regime de Miguel Díaz-Canel não é uma novidade. Em comparação com o ano passado, as estatísticas mais atualizadas indicam um crescimento de 1%, sublinhando a intensificação da crise que impacta milhões de cubanos.

Segundo o que foi divulgado pela Gazeta do Povo, o OCDH declarou que os recentes dados expõem a política de repressão implementada por Díaz-Canel, causando uma crise de falta de alimentos e medicamentos na ilha. Adicionalmente, o regime intensificou a fragilidade dos serviços públicos essenciais e o declínio dos direitos sociais dos cidadãos cubanos, “que vivem sem expectativas de um futuro melhor”.

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O estudo indica que a “crise alimentar” é o maior desafio social enfrentado pelo país, impactando 72% dos habitantes. Logo após, surgem os “apagões” (55%), a inflação e o “custo de vida” (50%). “Baixos salários” (49%), “saúde pública” (21%) e “corrupção” (20%) também foram citados.

A escassez de alimentos ou falta de dinheiro fez com que sete de cada dez cubanos perdessem uma das refeições diárias (café da manhã, almoço ou jantar). Somente 15% conseguem manter as três refeições diárias de forma contínua.

Cubanos tem pouco acesso a medicamentos 

Para além da falta de alimentos, um terço dos indivíduos não foi capaz de comprar os medicamentos necessários devido ao seu alto custo ou à sua indisponibilidade nas farmácias. Somente 2% foram capazes de adquiri-los nas farmácias governamentais.

Entre os 1.148 indivíduos entrevistados, a avaliação negativa do sistema público de saúde de Cuba foi expressa por 89% deles. Os conjuntos que se encontram em situações mais desfavoráveis incluem os idosos (78%), aqueles que não são beneficiários de ajuda anterior do regime (61%), os desempregados (44%) e os encarcerados (26%).

A vida na ilha, sob a liderança do líder do Partido Comunista Díaz-Canel, levou a um recorde de desaprovação de 91%, de acordo com a OCDH. Apenas 4% continuam a apoiar a administração econômica e social do regime.

Segundo a entidade com base em Madri, acredita-se que o modelo capitalista dos EUA, para 53% dos cubanos, em particular aqueles entre 18 a 30 anos, seja a melhor escolha para o crescimento do país. Somente 3% dos participantes da pesquisa consideram o modelo cubano como referência.

O estudo conduziu entrevistas digitalmente em 78 municípios, abrangendo todas as províncias do país, do dia 8 de maio até 2 de junho de 2024. Com um nível de confiança de 95%, a margem de erro estabelecida foi de 2,8 pontos percentuais.As informações são da Revista Oeste.     

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