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'Prefeito estepe', 'invadir cabecinha', 'genocida'; veja frases dos candidatos de SP no debate do Flow

O oitavo debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, nesta segunda-feira (23), realizado pelo Flow Podcast, no YouTube, novamente terminou em confusão.

Com um andamento que vinha sendo mais tranquilo que os debates anteriores, esta edição foi encerrada com a exclusão do candidato Pablo Marçal (PRTB), que descumpriu as regras do programa já nas considerações finais.

Houve uma invasão do palco por seguranças e um assessor de Ricardo Nunes (MDB) foi agredido.

Veja abaixo algumas frases do encontro:

Bronca

Ao final do evento, Pablo Marçal descumpriu as regras do debate por três vezes durante suas considerações finais e foi expulso. Logo após, iniciou-se uma confusão entre assessores que resultou em uma agressão a Duda Lima, marqueteiro de Ricardo Nunes.

O candidato do PRTB tentou argumentar com o mediador Carlos Tramontina antes da expulsão.





Você não interrompeu o Datena quando ele estava falando, você me dá a advertência no final

Tramontina repreendeu Marçal pouco antes de expulsá-lo.





Está muito claro a atitude do senhor, por favor. Foi tudo tão bom, tão legal, agora nas considerações finais o senhor quer entornar o caldo.

Jardins e periferia

Em sua réplica sobre uma pergunta de segurança pública, Guilherme Boulos (PSOL) relembrou uma fala do candidato a vice de Ricardo Nunes, coronel Ricardo Mello Araujo (PL), que disse em 2017 que a polícia deveria ter abordagens diferentes em bairros nobres e na periferia.





“Nos Jardins, defende o modelo de segurança do ‘bom dia, doutor’. Na periferia, chave de braço, humilhação, porrada. Não pode ser assim.

Cadeirada

Em sua primeira participação no debate, Pablo Marçal citou a agressão que sofreu de José Luiz Datena (PSDB) no debate da TV Cultura em 15 de setembro.





A certeza de impunidade garante que as pessoas peguem cadeiras e arremessem em candidatos

Dobradinha

Marçal e Marina Helena (Novo) fizeram dobradinha para atacar o governo Lula (PT) e defender o governo Jair Bolsonaro (PL) na gestão da dengue e da pandemia de Covid-19, respectivamente. Marina começou atacando Ricardo Nunes.





Onde que estavam as vacinas do governo Lula quando a gente o recorde de mortes de dengue este ano aqui no Brasil? A gente está chamando também o Lula de genocida?

Marçal prosseguiu, defendendo a atuação de Bolsonaro na pandemia.





A pandemia foi tratada com muita politização, uma guerra de braço. Eu imagino que ele [Bolsonaro] fez todas coisas que fez tentando acertar.

Marina criticou a pergunta do convidado sobre o tema.





É impressionante a politização. Dois anos depois e praticamente o entrevistador já trouxe ‘Bolsonaro genocida’. Onde está o governo Lula?

Bolsonaro sempre minimizou os impactos da pandemia. Como presidente, propagou discurso negacionista e usou palavras histeria e fantasia para classificar a reação da população e da imprensa ao vírus.

O ex-presidente também distribuiu remédios ineficazes contra a doença, incentivou aglomerações, atuou contra a compra de vacinas, espalhou informações falsas sobre a Covid-19 e fez campanhas de desobediência a medidas de proteção, como o uso de máscaras.

Estepe

Marçal também criticou Ricardo Nunes, dizendo que ele não foi eleito para a prefeitura. Nunes assumiu o cargo pós a morte de Bruno Covas (PSDB) em 2021.





Gestão que o estepe que foi colocado é um estepe furado. Só podemos chamar de prefeito quem foi eleito prefeito, quem foi eleito vice-prefeito continua eternamente vice-prefeito

Miscigenação

Respondendo a uma pergunta de um imigrante, Datena elogiou o processo de miscigenação ocorrido no Brasil.





O Brasil é o único país do mundo onde a miscigenação das raças deu certo. A mistura de raças no Brasil foi tão importante que deu origem ao que o Brasil tem de maior riqueza

União

Em uma pergunta sobre transporte público e poluição, Marçal reconheceu um ponto de concordância com Boulos.





Uma coisa que eu vou concordar com ele é sobre o atual prefeito, a gente não quer continuar do jeito que está, a gente não quer dar marcha ré nessa cidade.

Invasão

Boulos ironizou a acusação de ser “invasor de propriedade” que recebeu de Pablo Marçal.





Marçal, a única coisa que vou invadir nessa campanha é sua cabecinha vazia

Briga

Após Nunes utilizar parte de seu tempo de resposta para tentar corrigir uma pergunta de uma eleitora, Tabata Amaral (PSB) criticou o prefeito





Eu nunca vi um prefeito brigar tanto com o que o povo está dizendo como esse daqui.

Defesa

Alvo preferencial dos outros candidatos no evento, Ricardo Nunes se defendeu.





Eles nunca fizeram nada, sempre é crítica, pode observar. Só tem crítica, crítica, crítica.

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