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Governo aumenta orçamento para recuperar partes danificadas do Museu da Imagem e do Som em Copacabana

Foto Felipe Bragança

O governo do estado do Rio de Janeiro decidiu aumentar o valor da licitação para a recuperação das fachadas, elementos metálicos e vidros da nova sede do Museu da Imagem e do Som (MIS), em Copacabana. Após uma tentativa fracassada de contratar uma empresa por R$ 11,9 milhões, o governo lançou um novo edital nesta quarta-feira (18), elevando o orçamento para R$ 13,3 milhões. O objetivo é atrair alguma empresa disposta a executar o serviço de recuperação das partes já desgastadas ao longo dos mais de dez anos de obras. A informação é do Tempo Real RJ.

O MIS está em construção desde 2010 e, de acordo com o Pacto-RJ, o investimento total para finalizar o “esqueleto” monumental já soma quase R$ 90 milhões. Apesar disso, o percentual de conclusão das obras permanece em apenas 27%.

“Estamos ajustando o orçamento para conseguir finalmente avançar na conclusão dessa obra que se arrasta há mais de uma década,” declarou um porta-voz da Secretaria de Ordem Pública.

Licitação de R$ 68,8 milhões para concluir reforma

Enquanto o governo aguarda interessados para a nova licitação, a Secretaria de Ordem Pública finalizou outro processo de contratação. A empresa vencedora, Consórcio Copacabana, fechou contrato no valor de R$ 68,8 milhões para finalizar a reforma em até 300 dias.

Cronograma atrasado e problemas com materiais

Em dezembro de 2021, o governador Cláudio Castro autorizou o reinício das obras após um longo período de paralisação. Na época, a empresa MPE Engenharia assumiu a execução dos serviços, com previsão de inauguração para dezembro de 2022. No entanto, um relatório da empresa portuguesa Seveme, que forneceu materiais especiais para as fachadas e esquadrias, revelou diversos problemas de conservação, como corrimãos enferrujados e vidros manchados ou quebrados.

No último mês de março, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio (CAU) notificou o governador sobre o estado de abandono das obras. O presidente do CAU, Sydnei Menezes, assinou o documento que alertava para os atrasos e para a deterioração das instalações culturais.

“O corrente estado de abandono das obras do Museu da Imagem e do Som é inaceitável, e é fundamental que as autoridades acelerem a conclusão desse importante projeto cultural,” destacou o presidente do CAU.

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