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Nunes deve agora dosar participações em lives com bolsonaristas

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) deve dosar a partir de agora as participações em lives com influenciadores bolsonaristas, por entender que o efeito pretendido já foi alcançado: mostrar-se um conservador confiável à base que vinha acenando para Pablo Marçal (PRTB).

O cálculo agora é outro: não afugentar demais eleitores que não se definem como direitistas. Como mostrou o Datafolha, Nunes tem 17% entre quem se diz petista e 18% na parcela que apoiou Lula (PT) em 2022.

Em aceno ao bolsonarismo nas entrevistas, Nunes admitiu o impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, defendeu anistia para os presos do 8 de janeiro e disse se arrepender de ter defendido a obrigatoriedade da vacina e o fechamento do comércio durante a pandemia.

Apesar de comemorar os resultados de Nunes e sua subida nas pesquisas, a campanha evita falar sobre uma possível vitória em primeiro turno. A meta é terminar o primeiro turno com 35% dos votos. “Vamos ter o pé no chão”, diz o presidente do MDB, Baleia Rossi.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (19) apontou cenário estável. Seguem empatados à frente Nunes, com 27%, e Guilherme Boulos (PSOL), com 26%. Marçal manteve-se com 19%.

A estabilidade segue nos pelotões inferiores, com a deputada Tabata Amaral (PSB), com 8%, empatada tecnicamente com o apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 6%. Marina Helena (Novo) permanece com 3%, e os demais não pontuaram. Declaram voto branco ou nulo 6% (eram 7%), e não responderam 3% (eram 4%).


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