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Qual o candidato conservador a vereador do Rio de Janeiro em 2024?

Rogério
Foto: CMRJ

O conservadorismo, na visão do falecido filósofo britânico Roger Scruton, surge da “sensação de pertencimento a uma ordem social contínua e preexistente”, que molda o que deve ser feito “para os que viveram, para os que vivem e para os que vão nascer”. Na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, esse princípio é representado com força pelo vereador Rogério Amorim – 22777, que baseia sua atuação política na defesa desses valores. Católico fervoroso e seguidor da doutrina liberal de John Locke, Rogério se destaca como uma figura combativa e coerente com o conservadorismo que defende.

Com 42 anos, neurocirurgião e professor do Departamento de Neurocirurgia da Uni-Rio, Rogério acredita que o papel do vereador vai além de legislar. Ele vê o vereador como um elo entre o poder público e a população. Desde que foi eleito em 2020, mantém uma postura ativa nas ruas, interagindo com os moradores da Tijuca, onde reside. “Vereador não pode ficar fechado num carro oficial com insulfilm; tem que ver e ser visto, cobrar da Prefeitura, do governo do Estado e até do governo federal, se for o caso”, afirma o parlamentar, que utiliza o metrô para se deslocar até a Cinelândia.

Defesa intransigente da vida e da saúde

Uma das principais bandeiras de Rogério Amorim é a luta contra o aborto. Para ele, essa é uma questão inegociável. “Não abro mão disso, não importa se ganho ou perco votos; aborto é crime!”, declara. Entre suas iniciativas, está o projeto que incluiu a Marcha pela Vida no Calendário Oficial da Cidade do Rio de Janeiro, um dos maiores eventos antiaborto do Brasil. Além disso, ele propôs a criação de um programa de apoio à mulher vítima de estupro, oferecendo alternativas ao aborto, como o suporte psicológico e a facilitação da adoção do bebê. “É fundamental viabilizar o direito de a mulher escolher, sem que o aborto seja visto como única opção”, explica.

No campo da saúde, Rogério tem atuado em pautas relacionadas ao SISREG e no apoio a grupos que enfrentam dificuldades diárias, como pacientes com fibromialgia e aqueles no transtorno do espectro autista. “Conquistamos a carteira de identidade para fibromialgia, que agiliza o acesso aos serviços públicos para esses pacientes, mas ainda há muito o que avançar”, destaca.

Conservadorismo e a ordem no Rio de Janeiro

Rogério também volta seu olhar para bairros icônicos do Rio de Janeiro, como Copacabana, que ele acredita ter perdido parte de sua essência tradicional. Segundo o vereador, faltou uma visão conservadora nas gestões anteriores para preservar as tradições do bairro e restaurar a ordem, respeitando seus moradores. “Se os moradores não forem respeitados, o bairro não respeitará ninguém”, afirma.

O excesso de grandes eventos no bairro é uma de suas preocupações. Rogério critica o caos gerado por shows como o de DJ Alok e os eventos com conteúdo mais polêmico, como o da cantora Madonna. Para aliviar a pressão sobre Copacabana, ele propôs um projeto de lei que designa a Passarela do Samba como o local oficial para a Passeata LGBT, retirando o evento das ruas do bairro. “Isso facilitará a fiscalização, principalmente com relação à proibição de menores nesses eventos”.

A cura do Rio: ordem e desenvolvimento

Para Rogério, o Rio de Janeiro precisa de ordem para retomar o crescimento econômico, atrair investimentos privados e gerar empregos. “Somente com ordem podemos voltar a crescer”.

Fiel aos valores conservadores defendidos por nomes como Meira Penna, Roger Scruton, John Locke e Edmund Burke, Rogério Amorim representa uma atuação firme e comprometida na defesa das tradições e no combate às mudanças que, segundo ele, desestabilizam a sociedade.

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