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Estado de SP tem pelo menos 50 armas desviadas de batalhões e depósitos em menos de 1 ano; nem metade foi recuperada

 

Descontrole e falta de transparência

O pesquisador Roberto Uchôa revela uma grande dificuldade de obtenção de dados sobre o assunto e a falta de transparência do poder público sobre casos de furtos, roubos e desvios de armas. “São armas de calibre restrito, e armas que não sabemos para onde estão indo e o que estão fazendo com elas”, diz.

“O desvio de unidades policiais e militares não é novidade, e a gente sempre sofreu com a falta de transparência. A Polícia Militar e a Polícia Civil sempre tiveram pouco controle de seus arsenais. Eu fui policial civil no Rio e não tinha controle, era só abrir o armário, pegar a arma e sair. Não é um problema pontual nem novo. A gente tem um problema grave de descontrole sobre os nossos arsenais públicos”, completa.

“O controle é muito frágil. O caso de Barueri [furto de 22 armas do Arsenal do Exército] mostra isso de forma evidente. Eles demoraram um mês para saber que tinha algo de errado na armaria e depois demoraram vários dias para contar quantas armas foram levadas. Isso é absurdo. Nas instituições mais modernas do mundo [as autoridades] fazem um controle mais rígido e bastante informatizado, sabendo quantas armas estão nas armarias, quais são elas, quantas saíram para serem usadas na atividade policial e militar, e conseguem fazer esse monitoramento muito próximo para prevenir esses desvios”,, completa Bruno Langeani.

 

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