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Integrante de agência de comunicação dos EUA critica decisão 'autoritária' de Moraes

Um dos integrantes da Federal Communications Commission (FCC) dos EUA, equivalente à Anatel, Brendan Carr criticou em postagem no X o banimento da plataforma no Brasil por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

“Moraes deixa claro que está tentando desferir um golpe mais amplo contra a liberdade de expressão e em favor de controles autoritários”, disse ele, ao analisar a decisão completa do ministro, de 51 páginas.

Carr é um dos cinco membros da FCC, agência independente que tem jurisdição sobre serviços de comunicações em geral no país.

Ele tem um histórico de defesa da liberdade de expressão. Foi indicado em 2018 pelo ex-presidente Donald Trump para um mandato de cinco anos e reconduzido por seu sucessor, Joe Biden, para mais um período na agência, que vai até 2028.

Segundo Carr, a “censura [de Moraes] tem natureza política e ideológica e está expressamente proibida pela Constituição brasileira”.

Ele aponta que, em sua decisão, Moraes vê a liberdade de expressão como uma ameaça à democracia. “O oposto é verdadeiro. A liberdade de expressão é o controle da democracia no excesso de controle governamental. Censura é o sonho dos autoritários”, acrescenta.

Afirma ainda que o ministro repete “o roteiro requentado de rotular discurso político que vai contra sua própria ortodoxia de desinformação”, e que sua decisão é parte de um debate mais amplo no mundo. “É imperativo que a livre expressão e liberdade prevaleçam”.


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