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Cremação: Conheça cinco mitos e verdades sobre o rito mortuário

– Além de ser considerado um método seguro e digno, também é uma opção ambientalmente sustentável e frequentemente mais econômica do que o sepultamento tradicional – afirma a gerente geral do Grupo Memorial, Carmen Martins de Almeida.

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1. É cremado mais de um corpo por vez?
Mito: Um dos principais e mais conhecidos mitos envolvendo cremação é que mais de um corpo é queimado por vez.

– Os crematórios realizam o procedimento individualmente de forma profundamente segura, tranquila e digna neste momento difícil para os entes queridos.

2. A cremação é ambientalmente sustentável?
Verdade: É considerado um processo ecológico, pois evita-se a contaminação do solo e lençol freático com resíduos nocivos ao meio ambiente.

De acordo com a gerente do Grupo Memorial, ainda é possível alocar as cinzas em uma urna ecológica e plantar para gerar uma árvore. Outras opções também são transformar em joias, adereços, obras de arte, esculturas, armazenar em um cinerário ou espargir em um lugar simbólico.

3. Não há restrições para uma pessoa ser cremada?
Mito: Diferentemente do que muitos pensam, não é todo mundo que pode ser cremado logo após a morte. Antes de seguir para o processo, é necessário realizar uma série de protocolos. Dispositivos médicos implantados, como marca-passos e próteses, devem ser removidos para evitar riscos.

Nos casos de mortes não naturais, por exemplo, pode ser exigida uma investigação policial, impedindo provisoriamente a liberação da cremação.

4. O desejo de ser cremado deve ser comunicado às pessoas próximas?
Verdade: Embora seja altamente recomendável que a vontade de ser cremado esteja expressa, seja por meio de um testamento ou de uma carta de intenção registrada em cartório, a cremação não depende exclusivamente disso.

 É crucial que a vontade da pessoa seja comunicada aos familiares para evitar conflitos e assegurar que seus desejos sejam respeitados – aconselha.

5. O processo é rápido e sem formalidades?
Mito: O processo de cremação envolve diversas etapas burocráticas. A especialista ressalta que, inicialmente, é necessário contratar uma empresa funerária para ajudar na obtenção de documentos, como a declaração de óbito assinada por dois médicos. A funerária também auxilia no registro do óbito e na escolha do crematório, garantindo que todos os requisitos legais e administrativos sejam cumpridos.

Compreender o processo de cremação e esclarecer os mitos associados é fundamental para se tomar decisões conscientes e respeitosas.

– Isso garante que as escolhas feitas honrem adequadamente os desejos do falecido e atendam às necessidades da família de forma sensível e precisa – conclui.

 

 

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