Comerciários enfrentam fila, no Centro do Rio, para cancelar contribuição sindical
Lojistas formaram uma enorme fila na frente do Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SECRJ), na manhã desta terça-feira (20), na Rua André Cavalcanti, no Centro, para solicitar a isenção da contribuição sindical. Segundo a categoria, o transtorno seria resultado da mudança do método de pagamento realizado pelo SECRJ.
Anteriormente, a isenção da taxa poderia ser enviada por correspondência, por empresas e funcionários. Em 2024, o processo passou a ser presencial. Chamado de “Carta de Oposição”, o termo pode ser apresentado até esta quarta-feira (21), das 9h às 16h. Para os funcionários admitidos após essa data, será permitida a entrega do documento na sede sindical em até 10 dias corridos da data de contrato.
O Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SECRJ) esclareceu, por meio de nota, que o pagamento do imposto sindical e a adoção da entrega da “Carta de Oposição” presencialmente teriam sido decididos em assembleia. O SECRJ esclareceu ainda que, durante a pandemia de Covid-19, o envio pelos Correios foi adotado por motivos de segurança sanitária.
“Os trabalhadores participaram e votaram, por unanimidade, na entrega da carta no próprio sindicato e de maneira presencial. Portanto, a mudança só pode ocorrer em uma próxima assembleia por decisão e votação dos comerciários”, explicou o presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, Márcio Ayer, segundo o jornal O DIA.
O valor da contribuição mensal é de 1% sobre o salário do comerciário, podendo chegar a R$ 50. Anualmente, os lojistas pagam até R$ 600 ao sindicato da categoria, que registrou, no ano passado, uma baixa de aproximadamente 10% dos trabalhadores quanto ao pagamento da taxa sindical.